Honda Fit usado: a partir de R$ 25 mil, carro tem espaço de SUV e gasta pouco

Saiba tudo sobre o modelo antes da compra para se dar bem e fugir dos defeitos
Honda Fit

Honda Fit | Imagem: Divulgação

O Honda Fit da primeira geração foi vendido no Brasil a partir de 2003, já nacionalizado. Produzido na planta de Sumaré, o monovolume logo cativou os brasileiros através de suas versões LX e a top LXL, equipadas com motor i-DSI 1.4 de 80 cv. Além do câmbio manual, foi oferecido como opcional o automático do tipo CVT.

VEJA TAMBÉM:

Com um custo-benefício interessante, desde a versão de entrada do Honda Fit, o cliente já era contemplado com ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico e airbag para motorista. Mas a boa sacada do monovolume ficou a cargo do exclusivo sistema de rebatimento dos bancos traseiros ULT (Utility, Long and Tall – utilitário, longo e alto).

Com 10 combinações, o recurso permitia o aumento da capacidade de carga de 353 litros para até 1.321 litros, sem precisar remover os bancos. A mais cara LXL, por sua vez, ainda adicionava rodas de liga leve, airbag duplo, freios ABS e CD player.

No ano de 2005, a Honda lançou a versão EX, que passou a ser a mais cara da linha. Equipado com motor 1.5 VTEC de 105 cv, ela se igualava ao LXL em termos de equipamento, incluindo o opcional da transmissão CVT. Dois anos depois, o Fit recebeu novos para-choques e grade dianteira com friso pintado na cor da carroceria e o topo de linha ganhou repetidores de pisca incorporados às capas dos retrovisores.

Prestes a ganhar uma nova carroceria, em 2008, último ano de produção do Fit da primeira geração, a Honda lançou a série especial S. Além do motor 1.5 do topo de linha, a edição limitada se diferenciava pelos apêndices aerodinâmicos os quais davam esportividade ao conjunto.

 

PONTOS CRÍTICOS PARA CHECAR COM ATENÇÃO

Honda Fit
Honda Fit tem sistema de bancos dobráveis desde a primeira geração, o que o torna versátil
Imagem: Divulgação

1- Para-choque dianteiro 

Verifique o para-choque dianteiro queD por conta da altura mais baixa, costuma ter raspões. Aproveite também para verificar o assoalho por baixo e ver se não tem raspados, amassados ou trincas.

2- Tampa traseira

No aspecto geral, dê uma boa olhada na parte externa, como a tampa do porta-malas, peça que pode ter pequenos amassados, já que ela invade parte da área do para-choque traseiro e está muito rente a este. Muitos optam por instalar engates traseiros com o intuito de proteger. No entanto, desconfie dessa artimanha, pois pode esconder uma possível batida no painel traseiro. 

3- Acabamento interno

O acabamento - ainda que não seja ruim, é alvo de constantes reclamações de barulhos. Curiosamente, até mesmo quando o modelo era novo, já tinha esse problema. A dica é bem simples e pode ajudar. Se você tiver um pouco de experiência e confiança, tente desmontar os forros de porta e aplicar feltro adesivo nas áreas onde está a origem dos indesejáveis ruídos. Os feltros podem ser comprados em papelarias e não são caros.

4- Suspensão

O conjunto da suspensão com amortecedores mais rígidos e molas tem curso curto. Ou seja, dependendo da lombada ou valeta, você acaba sentindo uma pancada seca. Por falar em suspensão, devido à configuração, é preciso cuidado para não raspar o para-choque frontal ou mesmo o cárter, caso o modelo não tenha este acessório.

5- Recalls

Os Fits fabricados entre 2003 e 2008 passaram pela inspeção e reparo no interruptor principal do comando dos vidros elétricos. Na época do recall, em 2010, a Honda mencionava que, em algumas unidades, poderia ocorrer falha no funcionamento do interruptor e até riscos de incêndio. Outro recall que a montadora realizou foi o do airbag do passageiro dos modelos fabricados a partir de 2003. 

 

QUAL VERSÃO VALE MAIS A PENA

Honda Fit
Honda Fit tem 2,45 metros de entre-eixos e boa altura de 1,52 metros, de acordo com a fabricante

Como todo Honda, eles são muito confiáveis e robustos e, por isso, têm boa liquidez no mercado de usados. Bastante robustos, os motores costumam durar mais de 400 mil km, claro que com todas as manutenções periódicas seguidas à risca. Por isso, a dica é dar preferência aos usados de procedência. No caso específico do câmbio CVT da primeira geração, é preciso verificar se as revisões de 40 em 40 mil km foram feitas. 

O grande trunfo do Honda Fit está no melhor aproveitamento de espaço interno, levando em conta que é um monovolume de apenas 3,83 metros de comprimento, 1,67 m de largura e 2,45 m de entre-eixos. A boa altura de 1,52 m contribui para que pessoas mais altas desfrutem do habitáculo sem fazer contorcionismos ou brigar com o passageiro ao lado.

A direção, do tipo elétrica, é excelente e o câmbio manual tem engates curtos e precisos e se adequa muito bem ao motor 1.4 8V a gasolina da primeira geração. Por menos de R$ 25 mil, já é possível comprar as primeiras unidades 2003/2004, com câmbio manual e quilometragem na faixa de 200 mil km.

Se preferir o automático, dê preferência às unidades com o propulsor 1.5 16V que trabalham melhor com o desempenho e consumo. Com R$ 35 mil, é possível encontrar as opções fabricadas a partir de 2005, com transmissão do tipo CVT e quilometragem média de 140 mil km 

Siga o AUTOO nas redes: WhatsApp | LinkedIn | Youtube | Facebook | Twitter

 

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Honda Fit

Fernando Garcia

Especialista em análises do mercado de veículos usados, Fernando Garcia tem passagens por revistas automobilísticas e no AUTOO traz vários artigos especiais com curiosidades, serviços e dicas.