Honda Civic: do que os proprietários mais reclamam na internet
Sedã médio famoso por ser robusto não fica livre de problemas que geram reclamações em sites especializados
O Honda Civic foi por anos um dos sedãs médios mais populares do Brasil. Foi fabricado por aqui em cinco gerações e criou uma legião de fãs do modelo que o escolhem por, entre outros motivos, a fama de ser robusto.
VEJA TAMBÉM:
- Em maio, a Honda convocou dezenas de Civic com possíveis falhas no motor
- Sedã já chegou a ser o usado mais procurado da internet
Mas isso não livra o modelo das reclamações de seus proprietários, que procuram sites especializados em defesa do consumidor para mostrar sua insatisfação. Donos de Civic se queixam de problemas crônicos no teto solar e falta de peças, principalmente.
Apesar de ter deixar de ser feito no Brasil, o Civic ainda é vendido em sua versão híbrida com motor 2.0 aspirado com 143 cv de potência e 19,1 kgfm de torque, aliado a dois propulsores elétricos. Um deles é apenas gerador, enquanto o outro pode tracionar as rodas e entregar 184 cv e 32,1 kgfm. Os números combinados de potência e torque não são divulgados.
Reclamações dos donos de Honda Civic
Teto solar
A décima geração do Civic, a última nacional, oferecia o teto solar na versão top de linha, mas o equipamento gerou uma série de reclamações. “Hoje fui tentar abrir o teto e colocar ele para trás, porém ele emperrou e fez muito barulho”, disse um proprietário. Ele conta que encontrou diversos donos de Civic com o mesmo problema em fóruns e grupos nas redes sociais.
Outro proprietário diz que teve seu teto solar substituído na garantia, mas o novo equipamento voltou a apresentar defeito, mas já fora da garantia. O orçamento para o reparo ficou em quase R$ 2.000.
Em um terceiro caso, o proprietário relata que ao tentar fechar o teto de seu Civic que estava basculado, o equipamento fechou e voltou a abrir até a metade, quando travou e começou a fazer barulho. “Ao apertar o botão para fechar, o teto fechava, erguia, e retornava a abrir até a metade automaticamente, onde novamente apresentava o barulho”, conta o proprietário.
Nos casos citados, a Honda disse que os veículos estavam fora da garantia quando as queixas foram publicadas.
Falta de peças
Problema comum em carros importados, a falta de peças também atinge proprietários de Honda Civic. O dono de um sedã ano 2020 diz que houve um problema no alarme do seu carro, que tirava a carga da bateria. “Levei o carro para a concessionária para consertar o problema, e esta me informou após uma semana com o carro, que o problema foi identificado na peça de unidade de controle, porém o prazo de entrega da peça vinda da fábrica da Honda para a concessionária é de 2 meses”, conta em sua queixa.
Neste caso, a Honda disse que orientou a concessionária e enviou a peça que faltava para a conclusão do reparo.
Em outro caso, o proprietário de um Civic de décima geração conta que após uma colisão, precisou esperar mais de 15 dias só para a chegada do painel traseiro à concessionária. Em resposta, a Honda disse ter entregado a peça ao revendedor.
Quando a peça não falta, ela pode ser cara. Um cliente Honda relata que teve um problema no botão do vidro do motorista. Segundo ele, a cotação da concessionária para trocar a peça ficou em quase R$ 1.700. A Honda disse que não comanda os preços cobrados pela rede de concessionárias.
Siga o AUTOO nas redes: WhatsApp | LinkedIn | Youtube | Facebook | Twitter