GWM Brasil reforça compromisso para lançar híbrido flex nacional em 2024
Empresa pode até utilizar suas operações no Brasil para exportar veículos com este tipo de tecnologia
A GWM anunciou nesta semana que o uso de combustíveis renováveis, como é o caso do etanol, figura entre suas pautas prioritárias para o mercado brasileiro, inclusive envolvendo sua futura produção local.
A empresa promoveu na última sexta-feira (22) um encontro entre seu CEO para as Américas, James Yang, com Evandro Gussi, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia).
Segundo a GWM, “juntas, entidade e montadora, pretendem atuar na formulação de políticas públicas de descarbonização e energias renováveis no Brasil”.
De acordo com dados da Unica, o uso do etanol no Brasil já evitou a emissão de mais de 600 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera do país, comprovando sua característica de ser um combustível “limpo”.
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No encontro entre os executivos, a GWM também reforçou seu compromisso de iniciar a produção na fábrica de Iracemápolis (SP) de seus primeiros híbridos e híbridos plug-in flex ao longo de 2024.
“O objetivo é único. Acelerar a descarbonização por meio de veículos que emitam menos CO2, como os híbridos e híbridos plug-in flex. Estes últimos começarão a ser fabricados na nossa planta de Iracemápolis, interior de São Paulo, a partir do primeiro semestre de 2024”, declarou Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais e governamentais da GWM Brasil.
Ainda de acordo com Bastos, os futuros modelos nacionais da GWM com propulsão híbrida flex poderão ser exportados para países com o interesse na tecnologia.
“O Brasil domina a produção de etanol de cana-de-açúcar e, consequentemente, outras fontes de energia, como biomassa, biogás e hidrogênio verde. Somando isso às tecnologias flex desenvolvidas no país, temos um potencial enorme para aumentar as exportações”, salienta Bastos.
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