GM pode não aprovar venda da Saab à chineses
Grupo norte-americano alega que venda poderá prejudicar alianças existentes naquele mercado
A GM poderá barrar a venda da Saab para as empresas chinesas Pang Da Automobile Co. e Zhejiang Youngman Lotus Automobile, pertencentes ao grupo chinês BAIC. A empresa americana, que ainda detém ações da montadora sueca, disse que não faz sentido algum apoiar qualquer mudança que possa prejudicar as relações do grupo com as alianças existentes no mercado chinês.
A General Motors é a principal fornecedora de peças e componentes da Saab e inclusive a arquitetura do sedã 9-3 e do SUV 9-4X é compartilhada com modelos como Opel Insignia e Chevrolet Captiva.
“Embora a General Motors esteja aberta a continuar fornecendo motores e outros componentes para Saab, sob os termos e condições apropriadas, a marca não vai concordar com a continuação das licenças de tecnologia existente após a mudança proposta, uma vez que não seria no melhor interesse dos acionistas da GM" disse o porta voz da montadora, Jim Cain, em um comunicado emitido para a Automotive News.
Após meses vivendo em meio a uma crise, onde em menos de dois anos solicitou proteção contra credores duas vezes, a Saab parecia encontrar uma luz no fim do túnel com o acordo pré-estabelecido com as empresas chinesas. Mas agora depois dessa declaração da GM, a Saab precisará rever algumas partes do acordo para que todas as partes saiam satisfeitas e ainda torcer para que os governos da China e da Suécia aprovem sua venda.