''Gêmeas'', novas Amarok e Ranger não terão versões elétricas
Na próxima geração, picapes serão desenvolvidas em conjunto por Volkswagen e Ford. E ficarão de fora da crescente onda elétrica
Há alguns meses, a Ford e Volkswagen oficializaram que vão desenvolver em conjunto a próxima geração das picapes Ranger e Amarok. Frutos do projeto conhecido internamente como Cyclone, ambas devem aparecer em 2022 e vão dividir plataforma, componentes e até motores. Agora, uma nova informação sobre os dois modelos surge: ao contrário do especulado elas não terão uma versão elétrica.
“No momento, este tipo de segmento (picapes médias) não está nos planos da eletrificação”, disse Ralf Brandstatter, diretor de operações da Volkswagen, ao site australiano Car Advice. A declaração vai na contramão da estratégia adotada pelas duas marcas recentemente. No Salão de Frankfurt, que teve início esta semana na Alemanha, a Ford apresentou cinco modelos híbridos/elétricos e cravou que este tipo de carro representará mais de 50% das suas vendas na Europa até o fim de 2022.
Já a Volkswagen promete 20 lançamentos sobre a plataforma MEB – nova base para carros elétricos do Grupo Volkswagen – até 2025. No evento alemão, aliás, a grande estrela da marca foi o ID.3, elétrico popular tratado pelos próprios executivos como o lançamento mais importante da história da fabricante após Fusca e Golf.
As rivais de Amarok e Ranger também vão adotar outro caminho. Toyota, Mitsubishi e Nissan já confirmaram versões elétricas no futuro para Hilux, L200 e Frontier, respectivamente.