Ford Mustang Shelby GT500 fica escondido em garagem por 43 anos

Nem sempre uma raridade sobre quatro rodas que ficou décadas parada em uma garagem precisa ser mostrada quando ainda estava toda enferrujada, imunda e sem condições de rodar. Desta vez, a reliquia em questão é um belo Ford Mustang Shelby GT 500 1968 que ficou 43 anos parado, mas foi restaurado e vendido em seguida por US$ 319 mil, o que equivale a cerca de R$ 1,8 milhão numa conversão simples.

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Esta história foi contada pelo site norte-americano Autoevolution e mostra o carro passou a maior parte do tempo em uma garagem. A proprietária, uma senhora chamada Patricia Farrell, supostamente estacionou o carro devido a um pequeno acidente frontal. Ela decidiu restaurar o Shelby em 2007 e o devolveu em perfeitas condições cerca de dois anos e meio depois. Ela manteve o carro longe dos olhos do público até 2023, quando o vendeu.

O atual proprietário decidiu vender o GT500 após apenas um ano e contratou um revendedor de carros clássicos de alto nível para cuidar do processo. É a primeira vez que este Shelby é exibido on-line, com imagens do canal do You Tube do MS Classic Cars e a primeira vez que foi listado para venda. 

Raridade sobre rodas

Estamos falando de um Mustang bastante raro. Em 1968, saíram apenas 1.423 unidades do Shelby GT500, dos quais apenas 405 foram equipados com câmbio manual de 4 marchas como o exemplar que aparece na galeria acima. Além disso, este carro é um dos 22 pintados de Raven Black e um dos 17 encomendados com os bancos Decor Bucket pretos de malha. 

Vale salientar também que somente cinco desses carros saíram da linha de montagem com ar-condicionado e este Shelby é um dos GT500s 1968 com menor quilometragem que existe. O odômetro mostra 19.676 milhas originais (31.665 km), o que é extremamente baixo para um veículo com 56 anos em 2024.

O motor V8 de 428 polegadas cúbicas (7,0 litros) obviamente corresponde aos números, assim como a câmbio de quatro marchas. Tanto o sistema de escapamento quanto a direção hidráulica são altamente originais. E o carro funciona tão bem quanto o dia em que acabou de sair da linha de montagem.

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Carlos Guimarães

Jornalista há mais de 20 anos, já acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana