Fim da produção do Ka pode garantir sobrevida ao Uno
Fiat apresentou detalhes sobre seus planos para 2021 envolvendo a linha de produtos
A Fiat apresentou na última quarta-feira (3) seus planos para 2021 envolvendo a estreia de novos produtos e a estratégia para a linha atual da fabricante no país.
Ainda para este semestre, a Fiat vai colocar no mercado a Toro 2022 com seu aguardado facelift. A picape terá discretas evoluções estéticas na parte externa, em especial na dianteira recebendo o novo logotipo da marca, mas contará um bom pacote de atualizações na cabine. O painel deverá ser revisto, bem como a central multimídia contará com opção de tela bem maior nas opções mais caras. No campo de motores, boas novidades estão previstas. Como apontavam alguns rumores, o motor 2.0 turbodiesel poderá receber aprimoramentos técnicos e a potência elevada dos atuais 170 cv. Uma grande novidade para a Toro 2022 será o motor 1.3 turbo com injeção direta e potência na casa de 180 cv, o que vai sanar as críticas de falta de eficiência dos catálogos flex da picape.
Como já havíamos antecipado, a variante automática da Strada será lançada no segundo semestre, mesmo período reservado para a apresentação do aguardado SUV compacto da marca baseado no Argo.
Entre as informações preliminares reveladas pela Fiat, a Strada automática de fato contará com uma caixa CVT oferecida nos catálogos mais caros do modelo, os quais trazem sob o capô o motor 1.3 Firefly.
O SUV compacto, por sua vez, terá nas versões de entrada o já citado motor 1.3 e o novo propulsor 1.0 turbo com injeção direta será destinado às configurações topo de linha. É certo que a variante sobrealimentada terá câmbio automático CVT.
Ainda entre as novidades, a nova geração do Fiat 500 está confirmada para o país. Primeiro automóvel 100% elétrico da marca italiana, ele deverá contar com autonomia na casa de 320 km. O preço, contudo, deverá ser elevado por conta do conjunto mecânico.
Por fim, a Fiat revelou que vai avaliar até o fim deste ano quais serão os caminhos do Uno em seu portfólio nacional. Longe do sucesso de outros tempos, as vendas do Uno tornaram-se notavelmente inferiores em relação a outros compactos e, basicamente, o hatch sobrevive por conta das vendas a empresas, locadoras e frotistas.
O fim da produção local da Ford, entretanto, pode ampliar o tempo de vida do modelo por aqui, em especial para atender possíveis clientes que optavam pelo Ka. Resta saber se o eventual fluxo extra de clientes que o Uno poderá ganhar ainda vai justificar sua produção.