Fiat Strada 2024 abandona o velho 1.4 Fire e motor se despede da picape após 18 anos
Família de motores que chegou em 2000 segue somente em sua versão 1.0 no Mobi; 1.4 segue em furgões
A linha 2024 da Fiat Strada lançada nesta quinta-feira (10) chamou a atenção pela chegada do motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm, mas outra mudança foi importante: o fim do motor 1.4 Fire de 88 cv e 12,5 kgfm na picape que equipava a versão de entrada Endurance.
Agora a opção de trabalho adotou o 1.3 Firefly de 107 cv e 13,7 kgfm com câmbio manual do restante da linha, tirando as novas turbinadas, é claro.
O motor Fire chegou ao Brasil em 2000. O nome, apesar da intenção seja criar o duplo sentido, não é simplesmente fogo em inglês. Trata-se da sigla para Fully Integrated Robotised Engine, ou motor com montagem total robotizada. Esse tipo de construção era novidade quando ele surgiu na Europa em meados dos anos 1980.
Por aqui teve diversas versões. Começou no Palio com um 1.3 16V para substituir os antigos Fiasa. Depois também equipou a família do compacto, que também tinha a perua Weekend, o sedã Siena e a picape Strada com opções 1.0 e 1.3, ambas com cabeçotes de oito ou 16 válvulas e 1.4, sempre 8V, lançado em 2005.
Claro que o motor teve diversas evoluções ao longo dos anos, ganhando até um sobrenome, Evo, em 2010. Também passou por outros modelos, como Punto, Uno, Mille e até o 500.
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A saída do 1.4 da linha Strada, no entanto, não significa o fim da família. O Mobi, que já chegou a ter uma versão equipada com o Firefly - mas que não teve vida longa e voltou ao velho Fire 1.0 - continua sua história por tempo ainda indeterminado. O 1.4 terá também uma sobrevida enquanto Fiat Fiorino e Peugeot Partner não são atualizadas para atender às normas de emissões.