Fiat Pulse: quanto deverá custar e quais serão os rivais do novo SUV
Prestes a estrear, confira um resumo do que já sabemos sobre a novidade da marca italiana
O Pulse está entre os lançamentos mais aguardados de 2021. O novo SUV da Fiat já é conhecido desde maio, quando foi apresentado em plena final do “Big Brother Brasil”. Desde então, a marca publicou uma série de informações a conta-gotas, incluindo detalhes de equipamentos e motorização.
Além de marcar a entrada da Fiat no segmento de SUVs, o Pulse também terá a difícil missão de conquistar seu espaço no ‘grupo de entrada’ dos utilitários esportivos compactos. Veja abaixo os possíveis preços, a lista de equipamentos e quais serão os futuros concorrentes do Pulse.
Motorizações
O Pulse será vendido em duas opções de motorização.
As versões de entrada terão o 1.3 Firefly aspirado, que rende 109 cv com etanol e 101 cv com gasolina. O torque máximo chega aos 14,2 kgfm com o combustível etílico.
A partir das versões intermediárias é que o Pulse chama o Nivus para a briga. O novo SUV da Fiat estreia o 1.0 Firefly turbo, de até 130 cv com etanol. Ele será o motor turbinado de 1-litro mais potente do mercado. O torque máximo é de 20,4 kgfm, não por acaso o mesmo do Nivus. Bom lembrar que a eficiente motorização 1.0 200 TSI, de até 128 cv, é a única disponível no Nivus.
Seguindo a recente nomenclatura adotada pela Stellantis (que, inclusive, foi lançada pela rival Volkswagen), o novo motor turbinado possui a medida do torque em Nm na nomenclatura. Assim, o novo conjunto se chamará T200 Flex.
Preços e versões
A Fiat ainda não divulgou (ao menos não oficialmente) versões e preços do Pulse. No entanto, o site Autos Segredos afirma que o carro será vendido nas versões 1.3 Manual, Drive 1.3 CVT, Drive T200 CVT, Audace T200 CVT e Impetus T200 CVT.
O AUTOO projeta que o novo modelo deve partir de R$ 90 mil em sua versão de entrada. A configuração mais cara deve ser vendida por R$ 110 mil.
Se as estimativas se concretizarem, o Pulse será posicionado abaixo da faixa onde atua o Jeep Renegade. Essa decisão é proposital por dois motivos: o primeiro é evitar uma ‘canibalização’ dos modelos, ou seja, que um carro ‘roube’ vendas do outro. E o segundo é tirar o Pulse da briga com modelos mais tecnológicos e equipados.
Concorrentes
Nesta faixa de preços, o Pulse terá o Volkswagen Nivus como principal rival. É por isso que a Fiat moldou seu novo produto de olho no modelo da marca alemã.
O Pulse tem um projeto baseado em um hatch (neste caso, o Argo) e motorização turbo. A diferença é que, enquanto o Nivus traz o 1.0 TSI em todas as configurações, o inédito 1.0 turboflex da Stellantis é oferecido apenas a partir da versão intermediária do SUV da Fiat.
Quanto às dimensões, a fabricante divulgou apenas a distância entre eixos do Pulse: 2,53 metros. Neste caso, o Nivus ganha por pouco com seus 2,56 metros. As outras medidas devem ser divulgadas pela Fiat apenas no dia 19, quando acontece o lançamento.
A novidade também deve bater de frente com SUVs compactos que fogem da carroceria com “estilo cupê”, mas orbitam na faixa de R$ 90 mil a R$ 110 mil.
Um deles é o Renault Duster. Lançado em 2019, o modelo passou por uma profunda atualização que trouxe novo visual (com as lanternas quadradas ‘à la Renegade’) e melhorias no projeto. Suas virtudes, como a robustez do projeto e o generoso espaço interno, foram preservadas.
Antes despojado demais, o Duster ganhou um interior totalmente novo e acabamento de melhor qualidade. Ele estreou a central multimídia EasyLink com tela tátil de 8 polegadas e uma usabilidade muito superior à antiga Media Nav. Fica devendo só uma motorização mais moderna, já que a Renault manteve o 1.6 16V da família SCe, que entrega 114 cv.
Quem também vai encarar o Pulse é o Hyundai Creta, ao menos na versão de entrada Action. A única configuração a preservar a carroceria da antiga geração traz motor 1.6 16V de até 130 cv e câmbio automático de seis marchas. O preço acima dos R$ 100 mil deve restringir a briga às versões mais completas do Pulse.
Entre os outros rivais, surge ainda a dupla francesa Citroën C4 Cactus e Peugeot 2008. Enquanto o Cactus parte de R$ 103.590 na versão Life, o 2008 Allure Pack tem um valor mais salgado: R$ 109.990.
Além de serem feitos na mesma fábrica, em Porto Real (RJ), a dupla compartilha o motor 1.6 16V de 118 cv com etanol e 115 cv com gasolina, bem como a caixa automática de seis marchas.
Falando em franceses, a Citroën terá outro concorrente para brigar com o Pulse em 2022.
O novo C3 foi apresentado recentemente e estreia no país no ano que vem.
Pouco se sabe a respeito do carro, mas ele deve trazer os motores da linha Firefly presentes no próprio Pulse, uma vez que tanto Citroën quanto Peugeot são controladas pela Stellantis.
Itens de série
Embora a Fiat não tenha confirmado a gama de versões do Pulse, já sabemos que o SUV terá uma boa lista de equipamentos, especialmente nas configurações mais caras.
É provável que as versões de entrada saiam de fábrica com 4 airbags, controles de estabilidade e de tração e assistente de partida em rampas.
A central multimídia deve trazer tela tátil de 8,4 polegadas, enquanto o painel analógico terá uma tela monocromática de 3,5 polegadas. Para não ficar atrás do Nivus, as versões mais caras do Pulse terão uma vistosa central multimídia com tela de 10,1 polegadas (tão grande quanto no rival), bem como o painel digital com tela de 7 polegadas.
Nas versões com motor 1.3 turbo, o SUV terá o TC+ (ou Traction Control Plus). Trata-se de um modo do controle de tração que distribui a força entre as rodas de acordo com a necessidade, ajudando o veículo a sair de situações leves no fora de estrada.
O Pulse também terá um novo volante de três raios com botão Sport, que ativa o modo de condução mais esportivo.
Outro diferencial da Fiat é o suporte a assistentes pessoais, como a Alexa, da Amazon.
Por meio dela será possível realizar funções de forma remota, como acender os faróis, ligar o ar-condicionado e dar a partida do motor. A fabricante também oferece um aplicativo em que o usuário poderá consultar informações do veículo, como o nível de combustível e a pressão dos pneus.