Fiat, Peugeot e Citroën têm toda a linha de vans renovada na Europa

Modelos como Partner, Jumpy e Ducato chegam elétricas ou movidas a hidrogênio e podem chegar ao Brasil
Fiat Doblò, Scudo e Ducato

Fiat Doblò, Scudo e Ducato | Imagem: Divulgação

A Stellantis, dona de marcas como Fiat, Peugeot e Citroën, apresentou na Europa a renovação de suas vans compactas, médias e grandes. O foco está na eletrificação, com modelos ou movidos a bateria ou a hidrogênio.

No primeiro grupo estão Fiat Doblò, Peugeot Partner e Citroën Berlingo, que não são vendidos no Brasil. Os furgões vão ganhar versões elétricas com autonomia de até 330 km no padrão europeu. Têm velocidade máxima de 135 km/h e uma aceleração de 0 a 100 km/h em 11,2 segundos.

Citroën Berlingo, Jumpy e Jumper
Citroën Berlingo, Jumpy e Jumper
Imagem: Divulgação

Além disso, recebem um novo visual, mantendo a característica de cada marca, inclusive no interior. O Peugeot, por exemplo, terá o painel elevado, enquanto o Fiat terá mais versatilidade interna com os bancos dobráveis.

Esses modelos não são vendidos no Brasil, onde a Stellantis atua com dois modelos menores, o Fiat Fiorino e o Peugeot Partner Rapid, que nada mais é do que um rebadge do Fiat. Por aqui, enfrentariam o Renault Kangoo na faixa dos R$ 260 mil.

Na faixa média, a que começa a interessar para o mercado brasileiro, aconteceu a mesma coisa com o trio Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy

Na versão elétrica serão dois tamanhos de bateria. A de 50 kWh proporciona autonomia até 224 km (no ciclo misto WLTP) de autonomia máxima garantida. Já a de 75 kWh pode rodar até 350 km. Também serão mantidas as opções a diesel.

Peugeot Partner, Expert e Boxer
Peugeot Partner, Expert e Boxer
Imagem: Divulgação

Por fim, as vans grandes Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper. Também tiveram visual renovado e novas motorizações. A grande promessa, no entanto, é o uso do hidrogênio no ano que vem.

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Além das três marcas, a Stellantis também mostrou versões Opel e Vauxhall, marcas que atuam na Europa e não devem chegar ao Brasil. 

Por aqui, as marcas dizem que não comentam planos futuros, mas pode sim esperar a chegada das médias e das grandes em suas versões a diesel e elétricas. Só as movidas a hidrogênio que devem demorar ou nem vir por causa da falta de estrutura de abastecimento no país.

Fernando Pedroso

Apaixonado por carros desde criança, se formou em jornalismo para trabalhar com automóveis. Realiza esse sonho desde 2006, e participando no AUTOO a partir de 2023