Fiat Grande Panda: o que o hatch pode antecipar dos novos compactos no Brasil
Novo modelo vai influenciar no substituto da dupla Argo e Mobi no mercado brasileiro
A Fiat revela detalhes do Grande Panda na Europa, modelo que vai servir de base para o que vai substituir de uma vez só a dupla Mobi e Argo. Como se sabe, a operação da marca italiana no Brasil é uma das mais importantes no mundo e a Stellantis vai globalizar cada vez mais seus produtos. Por aqui, porém, a novidade deverá ter algumas diferenças, o que inclui o conjunto mecânico.
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As linhas do Fiat Grande Panda lembram bastante as do Panda original, dos anos 80. Por usa vez também segue o estilo do Uno, que foi lançado no Brasil logo depois que começou a ser vendido na Europa, em 1983. No mercado brasileiro, o Uno fez bastante sucesso, principalmente na versão Mille, que apareceu em 1990. Portanto, não será de se espantar que o novo compacto que será vendido por aqui chegue com linhas parecidas com as do Grande Panda de estilo retrô.
Pelo o que a imprensa europeia já comentou sobre o Grande Panda, que ficou disponível, inclusive, para teste drive é que há alguns detalhes que remetem à versão original do Panda, como o compartimento de 3 litros no painel, o Bambox, feito com um tecido derivado de fibras de bambu.
Detalhes retrôs modernizados
Imagem: Divulgação
Além disso, o Grande Panda conta com cluster digital e tela do sistema multimídia de 10,25 polegadas, algo que também deverá ser adotado no substituto do Argo e Mobi no Brasil. A lista de influências do modelo europeu seguem com os sistemas de assistência à condução, como sistema de frenagem de emergência e de manutenção de faixa.
Na Europa, o Grande Panda será oferecido em versões que incluem uma elétrica, de 113 cv e com autonomia de 320 km de acordo com o ciclo WLTP, sendo o primeiro carro a ter um cabo de carregamento integrado, escondido atrás da grade frontal: em forma de espiral, suporta uma potência de carregamento em corrente alternada de até 7 kW.
Ao contrário do que acontece na Europa, no Brasil, o novo compacto não deverá ser oferecido na versão elétrica, mas na híbrida flex, provavelmente, com sistema micro-híbrido, que vai fazer parte dos modelos Bio-Hybrid da Stellantis. Entre outros motivos, por causa da questão do preço e dos custos.
A questão das cores também deve ser diferente no Brasil, uma vez que na Europa o carro estará disponível em tons bem mais chamativos de verde, azul, amarelo ou castanho. Estas tonalidades são combinadas com rodas de liga leve de 17" com acabamento diamantado e design X.
Imagem: Divulgação
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