Fiat Cronos deve custar a partir de R$ 59 mil

Fabricado em Córdoba, o sedã Cronos já está sendo oferecido em pré-venda na Argentina. E se os valores divulgados no vizinho servem como parâmetro para os valores que a Fiat cobrará do modelo no Brasil, o Cronos deverá ter um preço um pouco abaixo de R$ 60 mil na versão Drive 1.3 manual, a de entrada (aqui já se sabe que não haverá versão 1.0) – na Argentina, esse Cronos tem preço de 321.300 pesos (R$ 55.120).

Como até o vendedor ambulante sabe, valores cheios não são chamarizes para ofertas. Ou seja, espera-se que a Fiat cobre um pouco menos que R$ 60 mil, mas também peça mais que o que custa o sedã compacto mais vendido do país, o Prisma (R$ 57.190). Seguindo esse raciocínio, é de se supor que o Cronos tenha um preço por volta R$ 59 mil, talvez um pouco menos, quem sabe um pouco mais.

Para servir de parâmetro, o Argo 1.3 Drive manual agora custa R$ 54.990, quase R$ 1,1 mil a mais que em dezembro já que a Fiat acaba de promover o primeiro aumento na linha.

Automatizado

Ao contrário do Cronos argentino, aqui o sedã também será vendido com a opção de transmissão automatizada e motor 1.3. Se o Argo com essas características custa agora R$ 59.990 é de se supor que o Cronos 1.3 GSR sairá por volta de R$ 64.000.

Já as versões Precision 1.8 com opção manual e automática, que na Argentina custam 357.000 pesos e 412.000 pesos, respectivamente (R$ 61.250 e R$ 70.690), aqui podem ter preços por volta de R$ 66,5 mil e R$ 72,5 mil. Novamente, o Argo seria um pouco mais caro que as versões LTZ do Prisma, mas com um pacote bem mais atraente (motor mais potente, mais equipamentos e o fator novidade).

Um dos pontos altos do Cronos será a capacidade do porta-malas, de alegados 520 litros, a mesma do Grand Siena, porém, com um design e acabamento muito mais apurados. Ainda não se sabe, mas o entreeixos do modelo deverá ser um pouco maior que o do Argo, um pré-requisito para veículos de três volumes.
O lançamento do Cronos deve ocorrer em fevereiro, pouco tempo depois do seu concorrente em matéria de novidade, o Virtus, da Volkswagen.

Ricardo Meier

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