Fiat 500 elétrico tem produção interrompida mais uma vez. Será o fim?

No Brasil, subcompacto elétrico deverá ser substituído pelo 600e, a partir do ano que vem
Fiat 500e

Fiat 500e | Imagem: Divulgação

A produção do Fiat 500 elétrico será interrompida novamente na fábrica de Mirafiori, na Itália. Essa decisão afetará cerca de 1.300 trabalhadores, que serão colocados em layoff durante o período.

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A Stellantis, responsável pela marca, decidiu paralisar as atividades da linha durante todo o mês de dezembro de 2024. É mais um sinal de que o futuro do modelo está cada vez mais incerto. Mas por quê?

A resposta está na baixa procura. A produção do 500 elétrico enfrenta uma queda significativa, com uma redução de 54% no segmento de carros urbanos elétricos nos primeiros dez meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023

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Na própria Itália, os veículos elétricos ocupam apenas 4% do mercado. Esse cenário, somado a previsões econômicas para 2025, coloca uma interrogação sobre a continuidade do modelo.

No Brasil, deverá ser substituído pelo 600e

O Fiat 600e aparece em vídeo da marca no Vaticano
O Fiat 600e aparece em vídeo da marca no Vaticano e pode entrar no lugar do 500e no Brasil
Imagem: Reprodução

Enquanto na Europa o Fiat 500 elétrico enfrenta uma crise, no Brasil a Fiat parece já ter definido o próximo passo: o 600e.

Segundo  o site  Autos Segredos, o SUV já está homologado para venda no país e deve ser lançado em 2025, substituindo o 500e como o único modelo 100% elétrico da marca por aqui

O Fiat 600e tem linhas que lembram o 500e e utiliza a plataforma e-CMP (a mesma do Jeep Avenger e do Fiat Grande Panda), entrega 156 cv de potência, torque de 26 kgfm e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 9 segundos. A autonomia é outro destaque, podendo chegar a 420 km no padrão brasileiro (INMETRO).

Na prática, a chegada do 600e é um movimento estratégico para atender melhor às necessidades dos consumidores brasileiros, que preferem SUVs a carros compactos. 

 

Stephanie Gomes

Estudante do 2º ano de comunicação, Stephanie escolheu a profissão por acreditar no poder transformador do jornalismo.