Ferrari 296 GTS estreia como primeiro conversível 6 cilindros da marca
Modelo é apresentado para completar a gama do 296 GTB, que é a versão cupê do carro
O Ferrari 296 GTS foi oficialmente lançado nesta terça-feira (19). Trata-se do primeiro modelo conversível com um motor de seis cilindros e com um conjunto híbrido da marca. Derivado do 296 GTB, que é a versão cupê, o novo carro herda o sistema híbrido plug-in e pode chegar aos 330 km/h.
Visualmente, fica evidente a semelhança entre o conversível GTS (Gran Turismo Spider) e o cupê GTB. Exceto pelo teto retrátil, os dois veículos são praticamente idênticos no visual. O curioso é que mesmo sendo conversível, o GTS tem uma peça de vidro que mostra parte do motor central-traseiro, tanto com o teto aberto quanto com a peça fechada.
Por falar no motor, o novo modelo utiliza o V6 3.0 turbo de 663 cv de potência. Associado ao propulsor elétrico, a potência salta para 830 cv, com torque máximo de 75,4 kgfm. Essa potência faz o carro atingir os 100 km/h em 2,9 segundos. Já a transmissão é a automatizada de dupla embreagem de 8 marchas.
Modos de condução
Por ser um carro híbrido plug-in, o Ferrari 296 GTS pode rodar por 25 km e a até 135 km/h apenas com o propulsor elétrico, no modo eDrive. O modo padrão do carro é o Hybrid, mas há ainda o Performance, para uma condução mais esportiva, e o Qualify, que é o mais agressivo de todos.
Para ter um desempenho ainda melhor, o conversível teve a aerodinâmica bem trabalhada. Tanto que há elementos ativos, como a asa traseira, além de diversos dutos na carroceria que servem para manter o carro grudado no chão.
Assetto Fiorano
Para quem quiser ainda mais desempenho, pode optar pela versão Assetto Fiorano, que tem a aerodinâmica ainda mais refinada e o peso aliviado. Os amortecedores são de competição e têm regulagem fixa para o uso em pista, e há apêndices de fibra de carbono no para-choque dianteiro.
Além disso, a pintura especial é inspirada no modelo 250 Le Mans, sendo exclusivo para a versão Assetto Fiorano.
A primeira Ferrari equipada com um V6 (na época em configuração de 65° e com deslocamento total de 1.500 cm3) data de 1957 e é o monolugar Dino 156 F2. No ano seguinte, mais dois V6 de maior cilindrada, o 196 S e o 296 S, foram introduzidos em alguns Sport Prototypes com motor dianteiro, bem como o 246 F1 Fórmula 1 monolugar, que, em 1958, levou Mike Hawthorn à vitória no Campeonato de Pilotos, título do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.