Estudo: em 2040, você não vai mais precisar dirigir e nem deverá morrer em um acidente de carro
Futurologista aponta desafios atuais de mobilidade e meio ambiente para dar prognóstico otimista para as próximas décadas
Enquanto as primeiras tecnologias de auxílio à condução vão se popularizando no Brasil, com a maior adoção de equipamentos como a frenagem autônoma de emergência, ainda não se sabia ao certo qual seria o impacto desses novos recursos no número de fatalidades em nossas vias. Hoje, apenas a Volvo mantém uma meta própria de zerar mortes de passageiros em seus veículos.
No entanto, o cenário de nenhuma morte no trânsito pode se tornar realidade nas próximas décadas. Um estudo encomendado pela Allianz Partners, chamado de “O mundo em 2040”, feito pelo futurólogo Ray Hammond, mostra que a adoção de veículos autônomos, estradas com infra-estrutura inteligente e propulsão elétrica darão como resultado um cenários mais otimista para os próximos 20 anos.
De acordo com o levantamento, a melhor notícia é que, com o avanço da tecnologia, o número de acidentes de trânsito e fatalidades na estrada diminuirão. Tecnologias de assistência à condução, como frenagem autônoma de emergência, detecção de pedestres, aviso de colisão, avisos de saída de faixa, detecção de ponto cego e monitoramento de alerta do motorista, ajudarão o público em geral a aprender sobre as fases de desenvolvimento da direção autônoma, criando confiança de que os veículos autônomos serão mais seguros do que carros dirigidos por humanos.
Com isso, o estudo conclui que o cenário para as próximas décadas verá uma diminuição gradativa das fatalidades de trânsito ao passo em que novas tecnologias e a condução autônoma se tornarem mais utilizadas. Assim, espera-se que o número de acidentes fatais em estradas fique próximo a zero, enquanto acidentes de trânsito nos centros urbanos tenham uma significativa redução.
Cenário de mobilidade elétrica, sem motoristas e sem propriedade em 2040
Além da melhoria no cenário de fatalidades de trânsito, os próximos vinte anos também prometem uma revolução no jeito como usamos os automóveis. Segundo o estudo, A maioria dos habitantes das cidades não terá mais um carro particular em 2040, mas se tornará um assinante da mobilidade. Para viagens curtas, bicicletas elétricas, patinetes e scooters fornecidos por empresas de compartilhamento representarão grande parte das viagens. Dentro de veículos autônomos, os passageiros poderão usar o tempo de viagem em outras atividades.
Com as questões ambientais ganhando cada vez mais a devida relevância, as próximas duas décadas devem testemunhar o fim da utilização de motores a combustão em prol de veículos elétricos. Nesse cenário, o transporte público também pode mudar: táxis elétricos sem motorista atenderão às necessidades de transporte público, levando os passageiros ao seu destino por um preço equivalente às tarifas de ônibus atuais.