Esportivos em alta? Versões apimentadas (ou não) estão voltando à moda
Após hiato e febre dos aventureiros, versões esportivas de carros pequenos voltaram a ser lançadas no Brasil
Nos anos 1980 e 1990 quase todo carro pequeno tinha sua versão esportiva. Podemos citar modelos icônicos como o trio Volkswagen Gol GTI, Ford Escort XR3 e Chevrolet Kadett GSi e até os menos lembrados, como o Ford Corcel GT e o Chevrolet Chevette GP.
Nos anos 2000 elas deram uma sumida para dar lugar a outra febre, a dos carros aventureiros. Nomes como Adventure e Cross substituíram as siglas que remeteram a corridas, por mais que muitos desses esportivos não tivessem aptidão nenhuma para pistas (como os aventureiros, que mal poderiam pisar na lama).
Mas o jogo parece ter virado e versões esportivas voltaram ao mercado com tudo. E tem mais por vir.
VEJA TAMBÉM:
- Citroën Basalt vem aí: merece uma versão esportiva?
- Andamos no Fiat Abarth Fastback e eis o que achamos dele
A chegada mais recente foi a do Peugeot 208 GT. A sigla para Gran Turismo ocupou o topo de linha do hatch com um visual mais invocado para trazer debaixo do capô o mesmo 1.0 turbo de 130 cv de outras versões. A aceleração de 0 a 100 km/h em 10 segundos o coloca entre os carros de 1 litro mais rápidos do Brasil.
Por ironia do destino, o mais rápido é o Citroën C3 You, que de esportivo não tem nada. O visual é mais careta.
A Volkswagen oferece o Polo GTS, esse sim diferente do restante da linha. Só ele vem com o 1.4 turbo de 150 cv de potência, o mesmo que equipa as versões mais caras da T-Cross e Virtus, além do Taos. A sigla GTS estará ainda em outro modelo da marca, o Nivus, que virá com o mesmo 1.4 entre o final deste ano e o começo do ano que vem.
O objetivo da marca é encarar a Fiat, que trouxe até a sua grife Abarth para identificar os SUVs Pulse e Fastback esportivos. Neles tudo é preparado, desde o motor 1.3 turbo de 185 cv até o ronco do escapamento e o acerto da suspensão.
A Chevrolet atua de forma discreta com a versão RS para Onix e Tracker. O hatch mantém o 1.0 turbo do restante da linha, assim como o SUV dispõe do mesmo 1.2 turbo da opção Premier. O visual da dupla, no entanto, é instigante e, convenhamos, os dois conjuntos mecânicos são bem divertidos para os portes dos carros.
Por fim a Hyundai, que tem um conjunto mecânico interessante para criar uma versão esportiva para o HB20, mas que ainda preferiu não se aventurar nesse segmento. Por enquanto oferece apenas o Creta N-Line, que utiliza o 1.0 turbo de 120 cv das outras versões, mas com um visual invocado.
Siga o AUTOO nas redes: WhatsApp | LinkedIn | Youtube | Facebook | Twitter