Entre escândalos e coronavírus, Nissan revê meta e deve vender 1 milhão de carros a menos
Entre os escândalos gerados pelo antigo presidente da aliança e o Coronavírus, empresa é fortemente afetada
A Nissan já estava sofrendo uma crise desde o afastamento do CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, após escândalos de desvio de recursos, com a prisão e a consequente fuga do executivo. Agora, com o novo coronavírus, a marca nipônica está enfrentando problemas sérios.
De acordo com a Reuters, a marca reviu seus planos estratégicos e deve colocar em ação um uma reestruturação que deve ocorrer até 2023. Com isso, a Nissan deve diminuir sua meta de comercialização anual em nada menos que um milhão de unidades. A meta anterior de Carlos Ghosn era de chegar a 8 milhões de unidades e já havia sido reduzida para 6 milhões. Agora o número deve ser de 5 milhões.
Citando fontes internas da Nissan, a agência de notícias informa que o programa de reestruturação deverá durar até março de 2023. Uma das atitudes será reduzir consideravelmente o tamanho da empresa, afinal, reduzir a meta de vendas em 1 milhão de unidades geraria consequências significativas.
A expectativa com esse novo cenário é a de que três ou quatro fábricas poderão ser fechadas ao redor do mundo. No entanto, especialistas de mercado acreditam que nem mesmo a meta de 5 milhões será atingida, dada a gravidade da pandemia da Covid-19 ao redor do planeta.