Elétrico chinês com envolvimento da Xiaomi custa R$ 52,7 mil
Baojun E300 é apresentado na China e contou com o auxílio da gigante da telefonia no desenvolvimento do carro
São poucas as vezes em que se vê uma gigante da telefonia, ou até mesmo de tecnologia de uma maneira geral, envolver-se com o setor automotivo. Tirando alguns pequenos esforços no passado da Sony, da Apple e do Google, é raro ver os dois setores caminhando juntos. No entanto, na China, a história é bem diferente.
Por lá, foi lançado o Baojun E300, um pequeno carro elétrico que, por enquanto, é exclusivo do mercado chinês. O bom é que seu preço será baixo. Ele será oferecido nas versões E300 e E300 Plus. O primeiro varia entre 64.800 yuans (R$ 52,7 mil) e 78.900 yuans (R$ 64,1 mil). O segundo vai de 69.800 yuans (R$ 56,7 mil) a 84.800 yuans (R$ 68,9 mil).
O modelo é fruto de um desenvolvimento em conjunto entre SAIC, Wuling, General Motors e a própria Xiaomi, por meio de sua divisão de mobilidade, a Xpeng. A diferença entre as duas configurações está no número de assentos e no tamanho. O Bajoun E300 leva dois passageiros, enquanto o Plus leva quatro. O primeiro tem 2,62 m de comprimento e 1,75 m de entre-eixos, com o maior chegando respectivamente a 2,89 m e 2,02 m.
O conjunto de baterias tem 100 células de lítio (LiFePO4) e 31 kWh de capacidade. Com um motor elétrico de 54 cv de potência e 15,3 kgfm de torque, o E300 tem autonomia declarada de 229 km. A velocidade máxima é de 100 km/h e o tempo de recarga entre 30% e 80% de capacidade em tomada de corrente contínua (carregador rápido) é de uma hora. E não pensem que ele não é equipado, pois traz de série itens como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência e assistente de baliza.