Dia do Fusca: "Besouro" lidera vendas de clássicos em 2023; veja ranking
Volkswagen fica bem na frente de rivais como Gol, Opala e Chevette, segundo levantamento
A Volkswagen estabeleceu que 20 de janeiro é o Dia Nacional do Fusca, clássico que em pouco tempo se tornou um fenômeno e que se perpetua até hoje. Não é à toa que ocupou o primeiro lugar na busca dos carros clássicos mais vendidos de 2023. Só no ano de lançamento (1959), foram mais de 8 mil unidades vendidas.
A simplicidade aliada à robustez mecânica, um projeto de autoria de Ferdinand Porsche, por muitas décadas se tornou referência e aproveitada por outros modelos e foras-de-séries em uma época de proibição de carros importados no mercado nacional.
O Fusca cujo nome oficial passou a ser reconhecido a partir de 1983 no Brasil foi o carro mais vendido no mundo, superando o Ford Modelo T.
A data de 20 de janeiro marca o início da produção do modelo no país, em 1959, na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Com o seu término na produção em 1986 e o retorno em 1993 e, por fim, a sua parada em 1996, o Fusca somou mais de 3,3 milhões de unidades.
O Gol foi outro fenômeno de vendas e foi além com seus mais de 6 milhões de unidades comercializadas em 42 anos de produção e a Kombi, o veículo que mais tempo ficou em produção no Brasil (56 anos) alcançou 1,5 milhão de unidades.
Utilizando como base a tabela da OLX, conheça estes e outros dos cinco modelos clássicos mais vendidos do Brasil em 2023.
1- Volkswagen Fusca - 40% de participação
O Fusca foi lançado em 1935 pelo alemão Ferdinand Porsche com o nome de Typ I para ser um veículo popular e econômico. Graças à sua versatilidade, o modelo passou a ser utilizado com várias finalidades, como uso pelo correio e até veículo militar durante a guerra, em 1939.
No Brasil, começou a ser produzido em 1959 com peças 100% nacionais. A produção do Fusca foi até 1986, mas retomada, em grande estilo, pelo ex-presidente Itamar Franco, em 1993, em São Bernardo do Campo (SP), mas três anos depois, saía de linha definitivamente.
2- Volkswagen Gol - 10% de participação
O hatch da VW foi lançado no Brasil em 1980 utilizando inicialmente a mesma mecânica do Fusca, no caso o velho boxer 1.3 de 50 cv arrefecido a ar, mas o baixo desempenho fez com que em 1981 surgisse a 1.6 a ar de 66 cv.
Coube ao modelo o mérito de ser o primeiro veículo nacional a ser equipado com injeção eletrônica de combustível em 1989 com o esportivo GTI. Além disso, em 2000, ele estreou o primeiro propulsor 1.0 com turbo do país e , em 2003 também foi o primeiro carro nacional a adotar o sistema flex conhecido por usar etanol e ou gasolina no mesmo tanque.
3- Chevrolet Opala - 9% de participação
Outra paixão nacional, o Opala foi o primeiro carro de passeio desenvolvido e fabricado pela General Motors do Brasil e sua produção se deu entre 1968 e 1992. Dele surgiu a Caravan que foi um dos sonhos da família brasileira nos anos 1970, 1980 e 1990. Ambos tiveram as opções mais luxuosas como Comodoro e Diplomata, além da esportiva SS.
Graças a sua robustez mecânica e de fácil manutenção, o Opala foi “adotado” por várias frotas nacionais, servindo de viatura de Polícia Civil e Militar, até carro oficial da Presidência da República. Aliás, o modelo foi estrela nos cinemas e novelas como “A Próxima Vítima”.
4- Chevrolet Chevette - 9% de participação
O Chevette trazia a tração traseira, algo incomum para veículos deste segmento. Vendido como um sedã de suas portas, mais tarde veio a de quatro portas, além das carrocerias hatch e perua (Marajó) - ambos oferecidos só com duas portas e picape (Chevy 500). Aliás coube ao utilitário - lançado em 1983 - ser o último carro da família Chevette a deixar a linha de produção no Brasil, no ano de 1995. Porém, a Sedan com quatro portas ainda era fabricada em outros países como Equador e Colômbia.
Com mais de 1,6 milhão de vendas, o Chevette se tornou um dos veículos brasileiros mais populares da General Motors.
5- Volkswagen Kombi - 6% de participação
Em 1957 a Kombi foi o primeiro veículo a ser fabricado no Brasil pela Volkswagen e com produção mais longa até então. Produzido até 2013, foram 56 anos de fabricação ininterrupta e mais de 1,56 milhão de unidades produzidas. Bastante querida no mundo inteiro, coube ao Brasil ser o último país no mundo a “aposentar” a "Velha Senhora", em 2013.
A sua popularidade ainda é bem lembrada graças aos inúmeros exemplares que ainda estão em circulação em solo nacional e a sua valentia é traduzida através das frotas de empresas que ainda usam o modelo como ferramenta de trabalho.
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