De Fiesta a S10: estes 5 carros poderão ter placa preta em 2025
Para ter direito, o antigo precisa ter 30 anos de fabricação e 80% de originalidade
Quem é proprietário de um carro antigo sabe que ter a placa preta é motivo de orgulho pela sua preservação e originalidade, além da valorização de mercado. Mas para ganhar esse direito, o veículo passa por uma vistoria técnica na qual são analisados todos os itens os quais precisam ter pelo menos 80% de originalidade.
Alguns carros que foram lançados em 1995 —desde o hatch popular Ford Fiesta à picape média Chevrolet S10— até hoje encantam seus admiradores. Afinal, são 30 anos de história no Brasil e que agora tem motivo de sobra para comemorar com a chapa de colecionador. Vamos ver quais foram os principais trintões clássicos?
Ford Fiesta
Lançado na Espanha em 1989, o Ford Fiesta chegou seis anos mais tarde ao Brasil. Vendido nas versões com três ou cinco portas, ambas com motor Endura-E 1.3 com injeção eletrônica monoponto de 60 cv de potência, a vantagem estava no acabamento primoroso, a exemplo das forrações de bancos e portas em veludo. Entre os rivais, competiu com Fiat Uno, Chevrolet Corsa e Volkswagen Gol.
Com o projeto já datado, o popular da Ford só durou um ano, com a chegada da nova geração que passou a ser nacionalizada.
Chevrolet S10
Uma das picapes mais vendidas do Brasil, a Chevrolet S10 começou a sua jornada no Brasil em 1995, inaugurando o segmento das picapes médias fabricadas no Brasil.
Produzida na planta de São José dos Campos (SP), a caminhonete chegou inicialmente nas versões Standard e Deluxe, com cabine simples e propulsor 2.2 de 106 cv, emprestado do Omega. No mesmo ano, chegou a opção 2.5 turbodiesel com 95 cv.
A aceitação foi tão positiva que a S10 chegou a ser a picape mais vendida do Brasil entre 1996 a 2005, desbancando a Ford Ranger.
Volkswagen Parati (G2)
Em 1995 o mercado de peruas ainda era promissor e, por isso a Volkswagen não perdeu a chance de incorporar a segunda geração da Parati. Com a mesma frente do Gol “Bolinha”, a Parati chegou só na configuração de duas portas.
As versões eram a CLi, com motor 1.6 (AP-1.600) de 76 cv ou 1.8 (AP-1.800) de 90,6 cv com injeção monoponto, GLi (só com propulsor 1.8) e GLSi com um 2.0 de 109 cv de potência e injeção eletrônica multiponto FIC de origem Ford. Essa geração foi responsável por lançar a primeira perua esportiva nacional, a GTi 2000 16V (141 cv).
Chevrolet Corsa Sedan
Pegando carona no sucesso do Corsa, em 1995 a Chevrolet resolveu apostar na versão Sedan que vinha com a missão de repetir o mesmo sucesso do Chevette, que havia acumulado mais de 1 milhão de unidades produzidas em 20 anos.
Lançado inicialmente nas versões GL e GLS, o Corsa Sedan chegou com motor 1.6 com cabeçote de oito válvulas e injeção MPFI (Multipoint Fuel Injection) que contribuiu para suficientes 92 cv.
A primeira geração do sedã do compacto da Chevrolet foi tão bem-sucedida que ganhou sobrevida em 2002 passando a se chamar de Classic.
Fiat Tipo Sedicivalvole
Importado da Itália em 1993, o Fiat Tipo ganhou em 1995 a versão Sedicivalvole (dezesseis válvulas em italiano). Neste caso, o hatch médio era equipado com um motor 2.0 16V que dava ao esportivo 137 cv de potência, ou 10 cv a mais que o Tempra, apesar de adotar basicamente a mesma motorização.
Veloz, o hatch da Fiat fazia de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e chegava aos 206,7 km/h de velocidade final, só 9 quilômetros a menos que o Vectra GSI, outro dos nacionais mais velozes do Brasil naquela época.