Dart aparece na China com logo da Fiat
Sedã americano, que usa plataforma do Alfa Romeo Giulietta, poderá ser lançado naquele mercado em 2013
A Fiat continua com o processo de fusão do portfólio entre ela e a Chrysler. O primeiro fruto dessa troca de carros foi o Freemont, que nada mais é que um Dodge Journey com uma grade diferente e o logo da montadora italiana.
Depois disso houve a fusão da gama Chrysler e Lancia, que resultou na venda de 200 Cabriolet, o 300 e o Town & Country como Flavia Cabriolet, Thema e Voyager na Europa inteira, menos na Inglaterra, onde a marca norte-americana mantém os modelos e ainda vende Delta e Ypslon com a sua bandeira. E a brincadeira não vai parar por aí.
Um dos próximos veículos a ter dupla identidade é o Dodge Dart. Após algumas especulações, um flagra feito pelo site China Car Times revela que o sedã vai fazer parte da gama da Fiat, pelo menos naquele mercado.
O interior é o mesmo mostrado na apresentação mundial do modelo feita durante o Salão de Detroit em 2012, mas dá para notar que no volante, apesar de coberto com uma fita, o logo da marca italiana está evidenciado.
Repare no logo do volante. Nele está o nome da Fiat
Diferente do nosso Linea, o sedã terá porte para brigar com modelos dessa categoria, como Ford Focus e Volkswagen Jetta (chamado de Sagitar naquele mercado), pois sua arquitetura é utilizada em veículos de porte médio, como o Bravo, o Lancia Delta e o Alfa Romeo Giulietta, esse último apresenta uma evolução na plataforma.
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Segundo o site chinês, a produção do modelo deve começar em 2013 por lá. Aqui no Brasil não há nada confirmado, mas faria o sentido o "Dart italiano" substituir o Linea.
“Seu passado te condena”
A Fiat, não tem um bom histórico na categoria de sedãs médios no Brasil. O primeiro experimento da marca foi com o Tempra. O modelo até esboçou ser um sucesso de vendas no início da sua carreira, mas acabou sucumbindo diante de problemas mecânicos que apareceram e que afastaram os clientes.
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Depois dele veio o Marea, que apesar de ter esbanjado tecnologia com o seu motor Fivetech, ser impecável no acabamento interno (para aquela época) e ter sido reconhecido como o carro nacional mais potente do mercado até a chegada do Honda Civic Si, o modelo também foi prejudicado pela mecânica, que exigia cuidados específicos em relação a outros carros.
O último, o Linea, está ali, mas não está. O sedã está muito aquém das vendas do líder, o Toyota Corolla, e parte disso provavelmente é causado pelo seu projeto, dividido com o compacto Punto.
Resta saber se, após a união com a Chrysler, a Fiat vai conseguir mudar um pouco esse panorama.