Dacia Jogger recebe mecânica híbrida que pode ser utilizada pela Renault no Brasil
Jogger Hybrid estreia na Europa com 140 cv de potência combinada e mais de 900 km de autonomia
A romena Dacia, marca do Grupo Renault responsável por veículos de baixo custo, apresentou uma novidade importante nesta quinta-feira (22).
Trata-se do Jogger Hybrid, o primeiro modelo com propulsão híbrida da empresa.
É importante acompanharmos de perto tudo o que a Dacia desenvolve na Europa uma vez que ela é a responsável por projetos como o Duster, Sandero e Logan, veículos que se transformaram nos produtos de maior volume de vendas por parte da Renault no Brasil.
O Jogger Hybrid, como era esperado, toma como base o conjunto propulsor aplicado em outros modelos híbridos da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, como é o caso do Renault Clio, Nissan Juke e Renault Captur.
A base mecânica em questão usa como base o propulsor 1.6 aspirado com pouco mais de 90 cv. Ele é associado a dois motores elétricos e todo o sistema contempla ainda uma bateria de 1,2 kWh.
A potência combinada é de 140 cv e um ponto interessante no caso do Jogger Hybrid é a autonomia capaz de superar 900 km.
Apesar do Jogger dificilmente ser um projeto que interessa à Renault em nosso país, sua nova opção eletrificada exige atenção, uma vez que a mecânica híbrida presente no crossover pode servir de base para um futuro modelo eletrificado da marca no Brasil.
Em 2025, começará a vigorar por aqui uma nova fase (L8) ainda mais restritiva do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), a qual, invariavelmente, vai forçar algumas fabricantes a aumentarem a presença de modelos eletrificados em suas gamas para cumprirem com as futuras exigências.
Segundo rumores da imprensa especializada europeia, a próxima geração do Duster está sendo concebida prevendo opções híbridas, bem como o Dacia Bigster, conceito que antecipa o futuro SUV médio da marca, também deverá contar com tal propulsão.
Enquanto o novo Duster deve seguir um caminho natural para a nacionalização de sua nova geração, o projeto do Bigster está fortemente cotado para ser adaptado pela Renault para o mercado brasileiro, posicionando a marca inclusive no segmento de SUVs 7 lugares.