Crise dos microchips não vai acabar tão cedo, diz estudo
A falta dos semicondutores se tornou um dos principais desafios para a indústria automobilística em todo o planeja
Além dos desafios na parte da saúde, a pandemia da Covid-19 trouxe um novo problema para a indústria automotiva. A escassez dos semicondutores atingiu todo o planeta e já obrigou diversas marcas a interromperem suas produções.
Enquanto a cadeia produtiva anseia por uma estabilização desse cenário, a perspectiva, infelizmente, é de que ela deverá perdurar por mais um tempo, de acordo com estudo divulgado pelo Departamento de Comércio dos EUA.
Segundo o material, a escassez deve se arrastar por ao menos mais seis meses. Isso porque a demanda pelos microchips está bastante alta, sendo cerca de 20% superior aos níveis de 2019.
Por conta disso, a pesquisa concluiu que há um descompasso grande na oferta e demanda dos semicondutores. Foram entrevistadas 150 empresas para a realização do estudo e seus representantes não acreditam que o problema irá desaparecer antes do segundo semestre deste ano.
Para demonstrar o quanto o cenário mudou nos últimos três anos, em 2019 o estoque de microchips era de 40 dias. Em 2021, ele caiu para apenas cinco dias.
Soluções
Ainda não há uma solução definitiva para o problema, já que seria necessário aumentar a produção dos semicondutores.
Algumas gigantes da tecnologia prometeram construir novas fábricas para melhorar a oferta de chips. É o caso da Intel, que pretende investir US$ 20 bilhões para a construção de duas novas fábricas em Ohio, nos EUA.
A sul-coreana Samsung também tem nos planos construir uma nova planta na cidade de Taylor, também nos EUA. Seu investimento será em torno de US$ 17 bilhões.