Como será o novo Renault Duster? Designer sugere propostas
Flagras recentes sinalizam estilo que a marca francesa deverá adotar para a próxima geração do modelo
Como noticiamos na semana passada, um novo conjunto de flagras realizado na Europa deixou transparecer muitos detalhes (ao menos estéticos) sobre a nova geração do Renault Duster, a qual finaliza sua etapa de desenvolvimento.
Usando como base essas imagens, o designer Kleber Silva esboçou algumas propostas para o veículo em sua versão final, tanto com a identificação da Dacia, subsidiária romena do Grupo Renault responsável pelo projeto, bem como em sua adaptação para a marca francesa.
O que fica claro, nos dois cenários, é que a renovação do Duster vai contemplar um estilo muito mais arrojado, porém sem deixar de lado o apelo robusto que ajudou a lhe render muitos clientes tanto na Europa quanto no Brasil e alguns países vizinhos.
Desde a apresentação do conceito Dacia Bigster em 2021, o Grupo Renault já havia deixado claro o estilo que seus modelos de custo-benefício competitivo iriam adotar no longo prazo, uma proposta que, de maneira geral, nos parece interessante.
Além de receber linhas contemporâneas, o Duster completamente renovado vai migrar para a plataforma CMF-B, uma movimentação decisiva para render ao SUV níveis superiores de comportamento dinâmico, segurança estrutural, eletrônica embarcada (incluindo recursos de assistência à condução), além de abrir caminho para a eletrificação.
A Renault já trabalha na localização da plataforma CMF-B, o que já garante a continuidade da produção do Duster no Paraná já levando em conta a nova geração.
O novo Duster deve ser revelado em 2024 na Europa, ao que tudo indica inaugurando a linha 2025 do SUV.
Aqui no Brasil, por sua vez, a Renault deverá apresentar em primeiro lugar o seu concorrente para o Fiat Pulse e o VW Nivus, fruto do projeto HJF e previsto para ganhar nossas ruas nos primeiros meses de 2024.
Portanto, a nova geração do Duster nacional deve ficar mesmo para 2025, marcando a estreia do modelo 2026.
Para a Europa, o novo Duster deve preservar versões com tração integral, bem como catálogos híbridos com mecânica Renault são dados como certo.
A próxima geração do Duster nacional deverá ser beneficiada pela produção local do motor 1.0 turbo com injeção direta (viabilizado pelo mesmo pacote de investimentos do projeto HJF), o que vai tornar as versões de entrada do SUV mais competitivas e alinhadas com a concorrência.
O motor 1.3 TCe, também com turbo e injeção direta e hoje presente no Duster Iconic, deverá ser preservado para os catálogos mais caros da nova geração.
Em conjunto com a renovação do Duster na categoria de SUVs compactos, é provável que a Renault aposte também na nacionalização do Bigster, promovendo sua entrada na categoria de SUVs 7 lugares. Algo que deverá ocorrer, contudo, em um horizonte distante.
Siga o AUTOO nas redes: Instagram | LinkedIn | Youtube | Facebook | Twitter