Com novo Civic, Honda pode chegar a vender 20 mil carros por mês em 2016

Décima geração do sedã deve ser lançada no segundo semestre do ano que vem e aproveitar a maior capacidade de produção da marca japonesa

Honda Civic Concept | Imagem: Divulgação

A 10ª geração do Civic tem data marcada para aparecer: setembro deste ano nos Estados Unidos. Como é costume da Honda, o sedã logo chegará ao Brasil, provavelmente no segundo semestre de 2016, conforme apurou o AUTOO

O modelo será o mais esportivo da sua história. A dirigibilidade, segundo uma fonte na marca, será agressiva e o visual não deixará dúvidas do caráter do carro – algo que foi possível perceber este ano quando o conceito do Civic foi revelado.

E o lançamento coincidirá com um momento inédito para os japoneses: a possibilidade de vender mensalmente perto de 20 mil carros – hoje a marca já tem batido seus recordes, mas chegando perto das 14 mil unidades.

Se isso ocorresse em 2015, significaria na prática o 5º lugar no ranking nacional, atrás apenas das chamadas marcas tradicionais. O otimismo dos japoneses é fácil de entender. Dentro de pouco mais de um ano, a Honda terá toda a sua linha no Brasil renovada: Fit e City, em 2014, HR-V e CR-V este ano, e o Civic em 2016.

Por outro lado, será o momento em que a nova fábrica de Itirapina estará ganhando ritmo para produzir o Fit e, assim, aliviar a pressão sobre Sumaré, onde hoje a Honda produz quatro modelos com uso de horas extras dos funcionários.

Livre para dar conta da demanda, a marca poderá vender mais HR-V, Fit e Civic, todos com potencial para passar das 5 mil unidades mensais. O restante viria do City e dos importados como o CR-V.

Lote de 3 mil carros

Claro que esse cenário depende da situação da economia em 2016. Embora esteja crescendo, a Honda reconhece que a queda nas vendas pode atingi-la também e até atrasar o início de operação de Itirapina. Mas a marca, por enquanto, parece surfar na crise.

A próxima novidade da fabricante é o SUV CR-V, que chega em julho em versão única e completa, com direito a tração integral e o mesmo motor 2.0 flex usado na linha 2015. Até o final do ano, é esperado emplacar até 3 mil unidades, limitadas pelas cotas para produtos mexicanos.