Carros brancos ainda dominam o mercado, mas perderam espaço em 2023
América do Sul lidera em cores não cromáticas com 86% da frota branca, preta, prata ou cinza, diz relatório
Carros coloridos são cada vez mais raros nas ruas enquanto a cor branca, a mais popular, perdeu espaço para o preto no mercado mundial. É o que mostra o relatório anual de cores da Basf, divulgado neste mês.
O branco foi a escolha de 36% dos consumidores no mundo todo, mas o preto chegou a 21% dos novos carros do ano passado, seguida do cinza (15%) e do prata (9%). A cor preferida dos consumidores foi o azul, presente em somente 8% dos carros. O vermelho chegou a 4% e o verde a 2%.
A América do Sul foi a região que mais comprou carros nas cores branca, preta, prata ou cinza com 86% de todo o volume. O vermelho é a cor mais comum no continente, com 6% dos novos produtos, seguido do azul, com 5%.
A cor verde não aparece no ranking, afinal, poucos carros oferecem o tom no Brasil. Entre as montadoras nacionais, um raro caso da cor é o verde-safari oferecido na Chevrolet Spin Activ7. O relatório da Basf não apresentou dados específicos do Brasil.
Já na Europa, houve mudanças em cada país. A Alemanha tem preferência pelo azul (11%), a Espanha e o Reino Unido optam mais pelo vermelho e pelo laranja (9%), a França escolhe o verde (6%) e a Itália demonstra seu gosto por todas as cores, pois sua participação nas cores cromáticas é a maior entre todos os cinco países (30%).
Em junho do ano passado, a Fiat deu um primeiro passo para mudar esse cenário e anunciou que não mais fabricaria carros na cor cinza. Em comunicado, a empresa diz que pretende ressaltar a importância das cores mais vivas em sua cartela, inspiradas no mar, no sol, na terra e no céu da Itália.
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A decisão da matriz, ao menos por enquanto, não afetou a produção da Fiat no Brasil, que continua oferecendo a tonalidade em seus carros.