BYD King chega para enfrentar Corolla e gastar menos que carro 1.0
Sedã híbrido plug-in chega com preço atrativo e quer alavancar segmento adormecido
O BYD King foi oficialmente apresentado nesta terça-feira (18) no Brasil e o esperado é que ele mexa bastante no segmento de sedãs médios, que tem basicamente o Toyota Corolla correndo sozinho. Isso porque Volkswagen Jetta e Honda Civic optaram por ficar em nichos com preços mais altos. E o Nissan Sentra se acomodou com vendas não tão expressivas.
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Os preços são bem atrativos. O King é híbrido plug-in e já parte custando R$ 175.800 na versão GL e chega aos R$ 181.800 na GS. É bem abaixo da versão híbrida mais barata do Toyota, que sai por R$ 187.790. O rival, no entanto, tem opções só a combustão partindo de R$ 148.990.
Além do preço, o conjunto mecânico é outra arma do King. As duas versões usam a combinação do motor 1.5 aspirado de 110 cv com um elétrico dianteiro e um que funciona como gerador. A versão mais em conta chega aos 209 cv enquanto a topo de linha vai para os 235 cv. A versão GS pode chegar aos 100 km/h em 7,3 segundos.
A diferença, além da potência, também está na capacidade da bateria. A GL tem 8,3 kWh e a GS 18,3 kWh. A autonomia elétrica é prometida em 55 km e 105 km, respectivamente, com um consumo de até 25,6 km/l na versão mais cara. Mas a medição é divulgada seguindo os padrões chineses enquanto os números do Inmetro não são publicados.
Segundo a BYD, King tem um alcance total, com tanque cheio e carga completa, de até 1.200 km, o que daria uma viagem entre São Paulo e Brasília sem parar para abastecer ou carregar a bateria.
O BYD King tem 4,78 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,49 m de altura e 2,72 m de distância entre-eixos. Seu porta-malas tem 450 litros de capacidade. No interior, o sedã mantém a central multimídia giratória com de outros BYD, carregador de celular por indução, painel de instrumentos digital e teto-solar na versão GS.
Mercado adormecido
O BYD King chega para brigar em um segmento que já não é mais tão atrativo. Em maio, os sedãs médios ocuparam somente 2,57% das vendas, enquanto os SUVs estão perto de chegar nos 50% do mercado.
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O Toyota Corolla é o alvo a ser batido. Vendeu 13.313 unidades neste ano, bem à frente das 2.041 do Nissan Sentra. O Volkswagen Jetta fecha o pódio com 1.279 emplacamentos até maio. O Chevrolet Cruze —que já não é mais produzido desde o ano passado— vendeu 678 carros e foram 591 Honda Civic emplacados neste ano.
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