BYD Dolphin vende mais que Montana e cola em 208 e C3 em janeiro
Elétrico chinês ficou a seis unidades de ultrapassar o compacto da Peugeot no primeiro mês de 2024
O BYD Dolphin segue em sua escalada no ranking de vendas e já começa a incomodar hatches compactos a combustão de marcas tradicionais. Com 1.820 unidades vendidas, ficou a apenas cinco de empatar com o Peugeot 208 (1.825) e perto do Citroën C3, o atual carro mais barato do país, que vendeu 1.879 unidades.
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O carro movido a bateria também ficou à frente de outros modelos de sucesso, como a Chevrolet Montana (1.792) e Renault Duster (1.782). Os números são da consultoria Jato. O principal concorrente do BYD Dolphin, o GWM Ora 03, teve apenas 696 emplacamentos no mês.
Em 2023, foram 6.812 unidades do elétrico da BYD vendidos, uma média mensal de 1.343 veículos.
Entre as marcas, a BYD ficou na décima posição, com 4.299 unidades vendidas, deixando para trás Caoa Chery (3.470), Ford (2.790), Peugeot (2.428) e Citroën (2.188). A líder foi a Fiat, com 30.849 vendas em janeiro, enquanto a Volkswagen aparece em segundo lugar com 22.330. A Chevrolet fecha o pódio com 18.921 emplacamentos.
Como é o BYD Dolphin
O Dolphin tem baterias de 44,9 kWh que garantem uma autonomia de 291 km com uma carga. O motor tem 95 cv e 18,3 kgfm.
O porte é um pouco acima da média dos compactos. Tem 4,12 cm de comprimento e 1,77 m de largura. Sua distância entre-eixos de 2,70 m garante um bom espaço interno. São 10 cm a mais que o Honda City, por exemplo.
O elétrico Dolphin foi a maior surpresa entre os lançamentos de 2023. Com tecnologia avançada e um estilo urbano, o veículo da BYD estreou com um preço muito agressivo e a resposta do público foi imediata, com meses em que ele vendeu mais do que muito popular nacional.
As novas regras protecionistas do governo, no entanto, podem dar um freio nesse movimento até que a marca chinesa decida se vai fabricá-lo na Bahia. A BYD deve segurar o preço inicial de R$ 149.800 ao longo de fevereiro, apesar da alta dos impostos.