Brasil é exemplo: Honda quer baratear o uso do etanol no mundo
Como acontece por aqui, montadora pede incentivo governamental para o governo da Índia
O uso do etanol como combustível é coisa tipicamente brasileira e a Honda quer levar isso para outros países. Com base em sua experiência aqui, a marca já introduziu modelos movidos a etanol na Índia, como a motocicleta CBF300 Flex Fuel, mas pede para que o governo da Índia um apoio para tornar os combustíveis de bioetanol mais acessíveis.
No Brasil, o programa Combustível do Futuro prevê incentivos para modelos movidos a etanol e já até testa o aumento da quantidade deste combustível renovável na gasolina. O mesmo pode acontecer no país asiático, onde os carros flex estão começando a chegar ao mercado.
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Em um evento recente organizado pela federação local dos fabricantes, a Honda enfatizou que, embora o bioetanol seja promissor como uma alternativa mais limpa aos combustíveis tradicionais, sua adoção é dificultada por altos custos operacionais e eficiência de combustível relativamente baixa. A informação é do jornal India Times.
Segundo a publicação, a Honda destacou os benefícios ambientais do bioetanol, particularmente sua capacidade de reduzir significativamente as emissões de carbono. O combustível é visto pelas autoridades como um passo crítico para atingir as metas de neutralidade de carbono da Índia, especialmente quando combinado com iniciativas de energia renovável.
Imagem: Divulgação
O bioetanol, derivado de recursos agrícolas, também apresenta uma oportunidade de apoiar a grande população rural da Índia, onde a agricultura continua sendo um meio de vida dominante.
Para lidar com o alto custo, a Honda sugeriu que as políticas governamentais deveriam se concentrar em tornar os combustíveis de bioetanol mais acessíveis. Sugeriu, segundo o site, possíveis medidas que incluem a redução de impostos sobre o etanol.
Tais medidas, argumentou a empresa, ajudariam a alinhar os custos de operação dos veículos movidos a etanol com os dos veículos tradicionais a gasolina. A empresa também pediu aos fabricantes de veículos que melhorassem a eficiência de combustível dos veículos movidos a etanol, o que ajudaria a compensar os custos mais altos associados ao combustível.