BMW processa Lifan por causa do 320
Marca alemã alega que carro chinês promove campanha parasitária e pega carona no sucesso do Mini Cooper
A BMW, proprietária da Mini, quer barrar a venda do Lifan 320 no Brasil. A marca alega que a fabricante chinesa, representada pela Ever Electric, promove campanha parasitária, pegando carona no sucesso do Cooper.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a justiça chegou até a emitir uma liminar proibindo a comercialização do carrinho chinês no país. Mas na segunda-feira (09) o desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio, suspendeu a ação informando que o modelo só deve ser retirado do mercado quando houver uma posição final sobre o assunto.
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Em nota, a Lifan se defendeu dizendo que não há concorrência desleal, uma vez que o seu compacto custa bem menos que o hatch inglês.
Outros casos pelo mundo
Essa não é a primeira vez que uma montadora processa uma marca chinesa. A Ford, por exemplo, impediu recentemente a JAC Motors de comercializar a picape 4R3, por ser uma cópia da F-Series. Já a Fiat processou a Great Wall por causa do hatch Peri, uma copia quase idêntica do Panda, além de ter impedido a Effa de vender o hatch M100 com o nome Ideal no Brasil.