BMW deve cortar opções de motorização pela metade
Marca bávara apresenta a investidores plano para reduzir custos. Tempo de desenvolvimento de modelos também deverá ser menor
Ao apresentar os resultados financeiros de 2019, a BMW informou a acionistas que seus custos cresceram 12% na comparação com 2018. Em grande parte, a marca gastou mais com o desenvolvimento de veículos elétricos e eletrificados. Com isso, a empresa informou que está dando início a um programa de redução de custos para economizar 12 bilhões de euros (cerca de R$ 63 bilhões) até 2022.
Uma das medidas que a BMW adotará para atingir essa economia será reduzir o tempo de desenvolvimento de um modelo novo em um terço. Além disso, no comunicado a marca afirmou que “até 50% das opções de motorização tradicionais serão eliminadas a partir de 2021 em uma transição com o intuito de criar arquiteturas de veículos melhoradas e mais inteligentes”.
A BMW não disse quais serão os propulsores cortados, mas por “tradicional” a marca pode estar falando a respeito dos motores a combustão. Só não se sabe se a BMW deixará de lado motores a diesel, a gasolina, ou ambos. A empresa informou ainda que deve-se esperar novas opções eletrificadas no futuro. A transição não acontecerá da noite para o dia, porém. A BMW afirmou que "o impacto total dessas medidas entrará em vigor após 2022".
Além de cortar as opções convencionais de motorização, a BMW informou aos investidores que continuará olhando atentamente seu portfólio de produtos para encontrar "possíveis formas de reduzir a complexidade da linha". Isso pode sugerir que alguns modelos ou versões de baixos volumes de venda podem ser eliminados também.