Audi e Airbus oferecem novo serviço de mobilidade no Brasil e México
Empresas mesclam transporte aéreo e terrestre para ganhar em rapidez e conforto na mobilidade urbana
Se andar pelas grandes metrópoles do mundo não é uma tarefa fácil há um bom tempo, pelo menos agora a Audi e a gigante da aviação Airbus querem facilitar a vida também de quem mora em São Paulo (SP) e na Cidade do México e está disposto a pagar por isso.
A Voom, subsidiária da Airbus Helicopters lançada em 2016 como uma plataforma de reserva de helicóptero sob demanda, vai oferecer um serviço de “ponta a ponta” em parceria com a Audi onde os passageiros realizarão os deslocamentos terrestes com veículos da marca alemã até o heliponto ou heliporto mais próximo e, de lá, até o destino final caso for preciso.
“O mundo está se urbanizando rapidamente e a infraestrutura terrestre sozinha não pode atender às demandas de amanhã. O aumento do congestionamento está levando os sistemas de transporte das cidades ao limite, custando aos viajantes e municípios valiosos tempo e dinheiro. Adicionar o céu como uma terceira dimensão às redes de transporte urbano vai revolucionar a maneira como vivemos”, explicou o CEO da Airbus, Tom Enders, na apresentação do serviço operado pela Voom.
Ainda segundo a Airbus, a empresa em conjunto com a Audi já realizaram alguns testes em São Paulo, os quais foram classificados como “bem-sucedidos”.
Entramos em contato com a Audi para saber mais detalhes sobre a implantação do novo serviço e uma ideia de custo, mas até o momento não obtivemos retorno.
Mais iniciativas nos céus
Com a proposta de driblar o trânsito, a Airbus e o consagrado estúdio de design italiano Italdesign são parceiros no Pop Up, um conceito totalmente elétrico, autônomo e modular, que inclui uma cápsula conectada aos módulos terrestres ou aéreos. Em outros lugares, as equipes estão trabalhando para criar veículos totalmente novos: a CityAirbus, que estará pronto para voar antes do final de 2018, é uma demonstração de tecnologia de um veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL) para até quatro passageiros.
Já o Vahana visa criar um modo de transporte semelhante para viajantes individuais ou carga. O veículo concluiu seu primeiro voo em escala total em janeiro de 2018. Em Cingapura, a empresa está trabalhando com o projeto National University on the Skyways para testar um sistema de transporte de encomendas usando drones autônomos.