Assistente de permanência em faixa e alerta de ponto cego: dois importantes aliados para a segurança
Estudo realizado nos EUA mostra como os recursos podem colaborar para evitar mortes ao volante
Um interessante estudo da norte-americana IIHS (Insurance Institute for Highway Safety) mostra a importância de recursos como o assistente de permancência em faixa e o sensor de ponto cego para evitar acidentes e até mesmo evitar mortes no caso de colisões.
Uma das conclusões do estudo, por exemplo, aponta que o alerta de saída de faixa reduz em 86% a taxa de acidentes fatais. Só o recurso é responsável, de maneira geral, pela redução de 18% dos acidentes e 24% dos ferimentos nos casos de colisão.
A pesquisa da IIHS levou em consideração modelos da GM, Honda, Mazda, Mercedes-Benz, Subaru e Volvo produzidos entre 2009 e 2015. Os responsáveis pela pesquisa verificavam, por meio do chassi do veículo, se cada modelo era equipado com os recursos de segurança específicos.
Se todos os veículos comercializados nos EUA contassem com o alerta de saída de faixa, revela a pesquisa, cerca de 85.000 colisões e 55.000 ferimentos em acidentes de trânsito poderiam ser evitados em 2015. A equipe da IIHS considera os números “modestos” pois os motoristas nos EUA tem o hábito de desligar o alerta.
Partindo para o alerta de ponto cego, o recurso é capaz de reduzir as colisões em mudanças de faixa em 14% e a taxa de ferimentos cai 23% nos carros equipados com a tecnologia que se envolvem em acidentes.
Aqui no Brasil você já não precisa ir para o segmento de luxo para encontrar o assistente de permanência em faixa e o alerta de ponto cego. O Chevrolet Cruze, por exemplo, oferece os dois sistemas em sua versão LTZ com todos os opcionais. Nesse caso o preço fica na casa de R$ 115.000.