Apesar da onda de elétricos e SUVs, Ford Mustang não deve sair de linha
Chefe de produto da Ford afirma que a importância do esportivo ainda garante a manutenção de sua fórmula no mercado
Não restam dúvidas de que o os SUVs e picapes estão determinando uma revolução no mercado automotivo. Desde o início de seu crescimento, já causaram praticamente o extermínio de modelos com carroceria perua e minivan, enquanto os hatches e sedãs médios parecem ser os próximos a perderem a relevância para o público.
Enquanto isso, o Ford Mustang permanece como uma das poucas opções de carro esportivo que manteve sua clássica fórmula desde o lançamento há décadas. E isso aconteceu apesar de a marca ter colocado seu nome no mais recente SUV elétrico da empresa, o Mustang Mach-E. Será que é agora que o esportivo e seu principal rival, o Chevrolet Camaro, vão acabar?
Em entrevista ao site Ford Authority, o chefe de produto para o Mustang, Jim Owens, afirmou que o carro não corre nenhum risco: “sempre foi assim, se você olhar as vendas da Ford, a F-150 sempre vendeu mais que o Mustang. O segmento de esportivos ainda corresponde a 1,2% de nossa produção, o que é saudável. O Mustang é o esportivo mais vendido do mundo e estamos confiantes nesse mercado”.
Para a publicação, além de ainda ter relevância para a marca, o Ford Mustang traz um legado para a empresa que não pode ser substituído. Com isso, será difícil que o esportivo - e seus poderosos V8 a gasolina - seja descontinuado. A próxima geração do modelo deve chegar em 2022, inclusive, tendo um ciclo de vida estimado de 8 anos. Por outro lado, o Chevrolet Camaro pode não ter a mesma sorte, uma vez que sua nova geração deveria ser lançada em 2023 e teria sido postergada para 2026, mas sem nenhuma confirmação oficial.