Ao vivo, crash-teste é choque menos 'impactante'
Choque de um Cruze contra barreira a 56 km/h é seco e faz o carro saltar para trás, tamanha energia gerada
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A caminho da panca: trilho lança o Chevrolet Cruze a 56 km/h contra a barreira | Imagem: Divulgação
Os testes de impacto, popularmente chamados de crash-testes, impressionam quando vemos os vídeos gravados em super slow motion, aquelas câmeras que captam milésimos de segundos e mostram detalhes impossíveis a olho nu.
Ver ao vivo um desses testes, no entanto, é uma experiência um tanto frustrante. Afora a sirene que toca antes do ‘lançamento’ do carro em direção à barreira, e o movimento dele se aproximando, o resto é rápido e até limpo – no caso do Cruze usado pela GM para demonstrar sua área de segurança.
AUTOO acompanhou um crash-teste este ano, quando a montadora americana comemorou os 40 anos do Campo de Provas de Cruz Alta, único do gênero no Hemisfério Sul.
Nos testes da montadora, o veículo é arremessado contra uma barreira fixa a 56 km/h, o que representa uma batida numa rua secundária com dois carros beirando os 30 km/h. Ou seja, é um choque até leve se imaginarmos o estrago que dois carros colidindo frontalmente, cada um a 120 km/h.
Mas a energia gerada pela batida impressiona: o Cruze salta no ar e cai metros para trás e para a direita. Veja o vídeo gravado no local. Alguns detritos da batida se espalham, mas o sedã médio parece firme o suficiente para aguentar o choque. Faltou apenas conferir o estrago após o crash-teste, mas a GM não permitiu que entrássemos na área do crash-teste.
Para o bem das pessoas, que essa cena só envolva os dummies, bonecos que simulam a condição humana a bordo.