Com novos SUVs, estratégia da Renault-Nissan na Índia também pode funcionar no Brasil
Marcas aliadas confirmam o investimento em seis novos modelos para o país asiático, sendo quatro deles SUVs
Entrando em detalhes sobre sua nova estratégia para o mercado indiano, as marcas Renault e Nissan confirmaram nesta segunda-feira (13) alguns passos interessantes por lá que podem fazer bastante sentido também para as operações das duas empresas no Brasil.
As duas companhias se comprometeram a investir no país asiático um total de US$ 600 milhões ao longo dos próximos anos para viabilizar a produção de seis novos modelos na Índia.
De acordo com a imprensa local, quatro desses modelos serão SUVs, no caso duplas para cada uma das marcas aliadas.
Os outros dois produtos serão automóveis com propulsão 100% elétrica, que, assim como no caso dos SUVs, vão nascer de um projeto comum, porém com as adaptações necessárias a cada uma das fabricantes.
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Apesar da Renault-Nissan não entrar em detalhes sobre os novos produtos que serão produzidos na Índia, a mídia especializada do país aponta como certa a fabricação da nova geração do Duster e de um utilitário esportivo 7 lugares, ao que podemos correlacionar naturalmente ao conceito Dacia Bigster.
Em entrevista coletiva para repercutir o anúncio, Ashwani Gupta, COO da Nissan, revelou ainda que os SUVs podem contar com algum tipo de propulsão eletrificada.
O mesmo no Brasil?
Por se tratar de um local com fortes semelhanças com o Brasil do ponto de vista econômico – ambos países emergentes – é natural considerarmos que muito do que a Renault-Nissan vai implementar na Índia também poderá ser replicado em nossa região.
O Duster é o modelo mais relevante para a Renault no Brasil, portanto é praticamente certo que a marca francesa deverá investir na renovação total do SUV por aqui.
A entrada da Renault no segmento de SUVs 7 lugares também é algo apontado como certo para a estratégia de médio prazo da empresa em nosso país.
Os novos planos revelados na Índia, porém, acrescentam um detalhe importante, no caso o compartilhamento desses novos SUVs entre a Renault e a Nissan, algo que já ocorre com a dupla Kiger e Magnite, por exemplo.
Com isso, fica a dúvida se, aqui no Brasil, as duas marcas podem adotar a mesma iniciativa ou cada uma delas deverá atuar em uma categoria específica. A conferir futuramente.