Além do motor 1.4 TSI do VW Golf, veja outros 7 que podem sumir das lojas em breve
Algumas variantes flex e turbinadas também estão com os dias contados por causa das novas normas de emissões
Na busca por buscar motores cada vez menos poluentes e atender cada vez mais as exigentes fases do Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve), vale de tudo, até mesmo tirar de circulação um veículo que vende bem por aqui.
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Atualmente a sétima fase da legislação do programa (Proconve L7), em vigor desde o dia 1° de janeiro de 2022 permite que os motores de carros de passeio emitam no máximo 80 mg/km de Nmog + Nox (gases orgânicos não metanos + óxidos de nitrogênio) de emissões.
A próxima fase do programa, a Proconve L8, previsto para o início de 2025 vai reduzir para 50 mg/km o limite de emissões de poluentes. Já a partir de 2027, cairá 40 mg/km e, em 2029, para 30 mg/km.
A corrida já começou e por aqui a aposta deverá recair para os híbridos flex, a exemplo do que ocorre com a dupla Toyota Corolla e Corolla Cross. Os próximos deverão ser o grupo Stellantis e a GWM que já confirmaram a nova tecnologia híbrida flex.
Enquanto isso, os motores mais antigos e poluentes deverão ter a morte decretada. Confira alguns que pode sair em breve de circulação;
1- Chevrolet 1.4 Ecotec turbo
Com o fim da linha Cruze que deverá acontecer num breve momento, o motor 1.4 Ecotec turboflex de 153/150 cv de potência e 24,5/24 kgfm de torque deverá morrer de vez também.
Esta unidade chegou a equipar o SUV Tracker a partir de 2016 como linha 2017.
2- Fiat 1.0 Fire
O motor 1.0 Fire de 55 cv surgiu em 2001 quando a Fiat o incorporou no Mille Smart. Esta unidade aposentou o antigo Fiasa e agora é ele que está com os dias contados. Hoje o motor está presente no Mobi, mas deve ser substituído pelo tricilíndrico 1.0 Firefly 6V que já equipa o trio Citroën C3, Fiat Argo e Peugeot 208.
3- Fiat 1.4 Fire
Outro veterano da Fiat, este propulsor flexível 1.4 Fire (81/80 cv) equipou a linha 2006 das versões mais caras do Palio, Siena e Palio Weekend, e também a picape Fiat Strada Fire, com cabine curta e cabine estendida, em substituição ao 1.3 Fire.
Atualmente sobrevive nos furgões comerciais Fiat Fiorino e Peugeot Partner Rapid, porém não deve demorar para a Stellantis retirá-lo de circulação.
4- Hyundai 1.6 Gamma
O Creta é oferecido com duas carrocerias, a antiga com motor Gamma 1.6 16V flex (130/123 cv), e a Nova Geração com propulsores Kappa 1.0 Turbo GDI Flex (120/120 cv) e SmartStream 2.0 (167/157 cv). Com as novas normas de emissões entrando em vigor, a antiga geração deverá ter a sua morte decretada junto ao motor 1.6 e 2.0.
5- Hyundai 2.0 Nu
Falando nele, o propulsor SmartStream 2.0 (167/157 cv) já citado anteriormente é outro que está prestes a ser extinguido da Hyundai. Com o fim dele, é possível que a Hyundai mantenha o Kappa 1.0 Turbo GDI Flex (120/120 cv) para as demais versões do SUV Creta visando.
6-Peugeot-Citroën 1.6 16V EC5
O veterano EC5 1.6 16V estreou no início dos anos 2000 na linha Citroën Xsara, mas que sobrevive no crossover C4 Cactus e C3, além do Peugeot 208.
Como está há muito tempo no mercado, o mais lógico é a sua saída para dar lugar aos cada vez mais presentes motores turbo-alimentados de menor cilindrada como, por exemplo, o 1.0 Turbo 200, já presente na linha Pulse da Fiat.
7- Peugeot-Citroën 1.6 THP
O motor turbo 1.6 THP desenvolvido pela PSA - antes de se integrar ao grupo Stellantis - em conjunto com a BMW em meados dos anos 2000 foi um marco para as empresas Peugeot e Citroën. Hoje está presente apenas no Citroën C4 Cactus na versão nacionalizada flexível (173/166 cv) e que apesar do ótimo desempenho deverá sair de linha até o fim deste ano.
8- Volkswagen 1.4 TSI
Ele fez fama e até foi premiado por nove vezes consecutivas como o ”Engine of the Year" (motor do ano) na categoria entre 1 e 1,4 litro, mas, seus dias de glória estão contados.
O motor 1.4 TSI surgiu em 2013 na sétima geração do Golf e mais tarde equipou os veículos T-Cross, Polo, Jetta, Taos, Nivus além dos modelos da Audi (A1, A3 e Q3). É possível que ele dê lugar ao 1.5 TSI Evo2 da mesma família EA211.
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