A caminho do Brasil, elétrico EJS1 já faz parceria Volkswagen-JAC decolar

Marca Si Hao foi criada pela joint venture para estrear os primeiros modelos sob influência alemã, incluindo o E10X, pequeno elétrico que será vendido no Brasil
JAC EJS1 2022

JAC EJS1 2022 | Imagem: JustAnotherCarDesigner/CC

Após adquirir 50% da montadora JAC, a Volkswagen já começa a mostrar resultados na China. A nova marca criada por elas, a Si Hao (também referida como Sehoi ou SOL), estreou neste ano no mercado chinês e acumulava quase 24 mil veículos emplacados, ou mais que o dobro da própria JAC.

Em março, a diferença foi ainda mais significativa: enquanto a Si Hao vendeu 10.306 unidades a JAC obteve 3.843 emplacamentos, uma queda de quase 52% em relação à 2020.

Mas afinal o que vende a Si Hao para motivar tanto interesse? A linha de modelos é derivada da própria JAC, mas inclui o E10X, um subcompacto elétrico apresentado no ano passado e que foi desenvolvido sobre a plataforma do iEV20, a versão elétrica do antigo J2.

Pois o E10X, rebatizado pela filial brasileira como EJS1, começará a ser vendido por aqui no final deste ano, mas como um produto da própria JAC.

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Influência ainda pequena da VW

Com apenas 3,65 m de comprimento, 1,67 de largura e entreeixos de 2,39 m, o E10X é leve para um veículo elétrico e pode atingir 102 km/h de velocidade máxima. A autonomia, dependendo da versão, é pequena, indo de 150 a 300 km, o que é adequado para um veículo de caráter urbano.

O interior do carrinho é bem agradável com cluster digital e central multimídia de tela larga. O freio de estacionamento é elétrico e o acabamento, embora simples, tem materiais com aparência cuidadosa.

JAC EJS1 2022
JAC EJS1 2022
Imagem: Divulgação

Embora a lateral denuncie sua origem, o visual o EJS1 é mais interessante, com uma frente de linhas limpas, com certas semelhanças com carros da Volks como o finado up!.

Ainda não é possível afirmar como o novo elétrico se encaixará no portfólio brasileiro da JAC, que exibe outros modelos a bateria, mas cujas vendas são irrisórias.

Vale dizer que a influência da Volkswagen na linha de estreia da Si Hao ainda é pequena. Certamente, uma nova safra de veículos que está em gestação neste momento fará muito mais diferença num futuro breve que, como se sabe, precisa passar pela China, hoje o maior mercado automobilístico do mundo.

Ricardo Meier

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