5 mitos sobre manutenção nos freios que prejudicam seu bolso

Dicas simples e valiosas podem ajudar a economizar bastante dinheiro e ainda salvar vidas
Freios

Freios | Imagem: Divulgação

Já diz o ditado popular que economizar é a palavra de ordem. Por isso, muitos acreditam que deixando de “gastar” ou adiando a troca de determinado componente do carro, estará economizando.

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O fato é que deixar de fazer a manutenção só vai encarecer o orçamento no futuro. Por isso, listamos 5 itens do sistema de freio que devem ser vistos com mais atenção. Seu bolso agradece e sua vida também.

 

1- Preciso trocar o fluido de freio só quando estiver abaixo do nível?

De acordo com o Sindirepa-SP, é recomendado trocar o fluido de freio uma vez por ano porque essa substância passa por uma reação química absorvendo a umidade do ar, e o motorista não percebe que o líquido está misturado com água e por isso, não tem a mesma eficácia, comprometendo o funcionamento do sistema de freios.

As pastilhas de freio precisam ser trocadas conforme a quilometragem estipulada no manual, do contrário, o disco pode ser danificado.

2- Não verificar o sistema de freios traseiro

Engana-se quem pensa que só os freios dianteiros precisam de fazer a manutenção. Acontece que atrás, mesmo adotando sistema a tambor pela maioria dos carros, também necessita da devida atenção.  Além do cilindro, molas, alavanca,  tambor e sapatas.

Nesses dois últimos itens, a verificação básica é verificar se há empenamento ou deformação. Desgaste irregular, trincas ou vazamento de fluido também são checados que pode comprometer também a lona de freio.

3- Ignorar a manutenção periódica do sistema de freio de mão

Muitos motoristas até têm consciência da manutenção periódica, mas alguns acabam ignorando o freio de estacionamento, o popular freio de mão. O ideal é fazer uma checagem, de pelo menos, a cada 15 mil quilômetros rodados.

Caso precise, o técnico fará um ajuste, geralmente, retirando o tambor de freio para ter acesso ao cabo de aço. Além do sistema tradicional acionado por alavanca, há também os do tipo pedal e eletrônico, ligado por um botão no console central.

4- Posso usar normalmente meu carro após as trocas das pastilhas de freio?

Segundo Luciano Costa, gerente geral da Jurid, após a troca das pastilhas de freio, é preciso fazer o pré-assentamento. Após a substituição, o reparador vai realizar pelo menos 30 frenagens suaves de 50 km/h ou menos com intervalos entre as frenagens para o resfriamento.

Terminado este processo, ao entregar o carro para o cliente, o técnico vai orientá-lo a usar os freios moderadamente nos primeiros 300 km. “Só assim é concluído de forma correta para aumentar a área de contato entre o disco e a pastilha, criando uma camada de transferência”, explica.

5- As pastilhas de freio devem ser trocadas junto com os discos?

Depende do estado das pastilhas e dos discos, pois cada um destes componentes tem uma vida útil diferente. Comumente, a cada duas ou três trocas de pastilhas, o disco já começa a dar sinais de desgaste, sendo assim, a troca é precisa.

Na dúvida, peça ao seu mecânico de confiança para medir a espessura do disco; se estiver acima do mínimo permitido, uma retífica resolve. Atenção: a espessura mínima dos discos de freio é determinada pelo fabricante que geralmente é de 23 mm. Abaixo disso, pode apresentar trincas, rachaduras e até quebras.

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