5 lançamentos para a Argentina em 2025 que nem sonhamos em ter por aqui
Por outro lado, país vizinho verá no ano que vem alguns carros que já estão rodando em nossas ruas
Quem visitava a Argentina até o começo do século via ruas bem diferentes das nossas. Não somente pela paisagem e pela arquitetura, mas também dos carros que rodavam por lá nesta época. Hoje em dia, com o advento do Mercosul e diversas crises financeiras, os carros brasileiros passaram a substituir os importados e os fabricados na Argentina, que antes eram só para eles.
Mesmo com essa semelhança maior, ainda persistem algumas diferenças. O mercado mais aberto para importações facilita um pouco a entrada de carros que não teremos no Brasil, pois o volume de vendas não compensaria trazer em troca de taxas cada vez maiores para incentivar a produção local.
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A abertura às importações provocadas pelo governo de extrema-direita na Argentina, no entanto, levou a Argentina para um caminho contrário, prejudicando a produção nacional.
Dos carros fabricados no país, apenas três vão mudar, mas já sabendo que o Brasil será o principal destino: Fiat Cronos terá pequenas mudanças no visual, Chevrolet Tracker será reestilizado e ganhará motor híbrido leve e a Toyota Hilux pode ter uma nova versão híbrida.
A lista feita pelo site Motor1 Argentina também cita a possibilidade do Volkswagen Taos ser reestilizado e a criação de uma versão cabine simples da Ford Ranger, já exibida aqui no Brasil durante a Fenatran.
Também tem carros que já vemos nas nossas ruas, como Citroën Basalt e C3 You!, BMW Série 5 e M2, Chevrolet Trailblazer reestilizada, Fiat Pulse e Fastback Hybrid e o novo Hyundai Creta, entre outros.
E há estreias em comum, aguardadas nos dois países, como Honda WR-V, Nissan Kicks e Volkswagen Tera. Mas vamos aos carros que só os vizinhos terão:
Alfa Romeo Junior
Imagem: Divulgação
Depois de uma polêmica com o governo italiano que proibiu o uso do nome Milano, o SUV elétrico da Alfa Romeo, agora rebatizado de Junior, vai chegar à Argentina com sua plataforma e-CMF, a mesma do Peugeot e-2008. A marca não tem representação oficial no Brasil.
Com 4,17 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 1,5 m de altura, o SUV tem duas versões elétricas, com opções de um motor. Desta forma, podem render 156 cv ou 240 cv. Nos dois casos, a bateria é de 54 kWh. Para a versão de menor potência, a Alfa promete 410 km de autonomia no ciclo WLTP ou 590 km no ciclo urbano.
DS 3 E-Tense BEV
Imagem: Divulgação
A DS, que virou uma marca independente da Citroën (e vendeu o DS3 no Brasil), continua existindo na Argentina. Lá o hatch esportivo de duas portas agora é um SUV elétrico de quatro portas que chega à Argentina em 2025.
Feito também sobre a mesma plataforma do Alfa Romeo Junior, o DS3 E-Tense também se aproveita do motor elétrico de 156 cv e da bateria de 54 kWh. O visual, apesar da carroceria diferente, mantém detalhes do DS3 original, como a barbatana logo atrás da porta dianteira.
Ford Everest
Imagem: Divulgação
Já cogitado diversas vezes para vir ao Brasil, o Ford Everest chegará à Argentina no ano que vem. O SUV é feito sobre a plataforma da Ranger e leva até sete ocupantes. Por aqui, concorreria com Chevrolet Trailblazer e Toyota SW4, mas a importação seria cara demais e sua vinda já foi descartada pela montadora diversas vezes.
Na Tailândia, onde é fabricado, o Everest já é vendido com opções de motores 2.0 turbodiesel (210 cv e 56,1 kgfm) e 3.0 turbodiesel V6 (250 cv e 61,2 kgfm). Na lista de equipamentos, há itens já disponíveis na Ranger, como câmera 360°, faróis de LED matrix, central multimídia de 12 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
MG ZS
Imagem: Divulgação
A tradicional marca britânica MG, que agora é chinesa, já vende o SUV compacto ZS na Argentina, mas chegará em 2025 com uma versão híbrida plug-in, equipada com motor 1.5 turbo de 162 cv que funciona com outro elétrico de 122 cv.
Outra novidade da MG será o MG 4, um SUV elétrico com 150 cv de potência e alcance de 520 km com uma recarga no padrão chinês de medida. A MG já teve importação independente no Brasil, mas poucas unidades foram vendidas.
Renault Arkana
Imagem: Divulgação
O Renault Arkana já foi visto rodando em testes no Brasil, mas só é uma mula para o novo sistema híbrido que vai equipar o SUV nacional acima do Duster. Mas na Argentina a história é diferente e o SUV cupê deverá ser vendido no país vizinho, que também já comercializa o Koleos.
Se vier como na Europa, o Arkana utilizará o motor 1.3 TCe vendido no Brasil em modelos como Duster e Oroch, mas com o sistema micro-híbrido. Por lá, são duas versões deste motor. Uma tem 140 cv de potência e 26,5 kgfm de torque. A outra tem 160 cv e 27,5 kgfm.