10 dicas para escolher melhor seu próximo carro
Confira algumas sugestões para estacionar na garagem um veículo mais interessante para suas necessidades
Hoje em dia, com tantas marcas, modelos e versões disponíveis, a escolha de um carro novo ou usado está longe de ser uma tarefa simples.
Em uma tentativa de ajudá-lo (a) a realizar o melhor negócio, separamos algumas dicas que poderão ser úteis. Algumas delas são simples, mas seguindo esses passos a tendência é que você faça uma escolha melhor e que destine seu dinheiro de uma maneira mais interessante. Confira:
1 – Pense com cuidado no porte do carro: você tem família ou anda a maior parte do tempo sozinho? Usa o carro mais na cidade ou na estrada? Usa o carro como ferramenta de trabalho? Essas perguntas podem parecer simples, mas é fundamental pensar nas respostas de uma forma objetiva na hora de escolher o tamanho mais adequado de um veículo para suas necessidades. Se você tem família com dois filhos, por exemplo, não adianta comprar um Fiat Mobi como o carro único da casa, certo? Na mesma linha, se você anda a maior parte do tempo sozinho ou não precisa de espaço, pouco justifica a compra de uma picape média cabine dupla... Logo, no caso de famílias com crianças maiores, vale a pena considerar um sedã compacto como um VW Virtus, Toyota Yaris Sedã, dentre outros. Bem como, para quem roda muito tempo sozinho, um VW up! TSI é uma ótima pedida! Mas é claro que você precisa analisar caso a caso, o importante é ter em mente um carro que atenda suas necessidades da melhor forma possível.
2 – Evite adquirir pacotes opcionais. Compre determinada versão que entregue todos os equipamentos que você deseja: se você não abre mão de central multimídia, por exemplo, escolha sempre o modelo ou a versão que saia de fábrica com esse equipamento. Do ponto de vista comercial, não vale a pena você colocar opcionais ou acessórios no veículo porque o valor gasto não será recuperado ou considerado no futuro. Tabelas que servem de referência para a precificação do carro usado, como a principal delas que é produzida pela Fipe, levam em conta as versões básicas dos carros. Portanto, o interessante mesmo é que você compre o carro na versão que mais lhe atende.
3 – Busque por modelos com conjuntos mecânicos e projetos mais recentes: se você vai comprar ou trocar de carro e optar por um automóvel 0 km, vale a pena selecionar aqueles que ofereçam projetos mais recentes e avançados dentro da categoria. Pensando não apenas na propulsão, que vai lhe conferir um carro com bom desempenho e baixo consumo, mas outra vantagem de projetos mais recentes e com novas plataformas reside nos ganhos em segurança, comportamento dinâmico e conforto. Também podemos citar a maior oferta de equipamentos e assistentes de condução, como você pode encontrar em carros como o Citroën C4 Cactus, a dupla Volkswagen Polo e Virtus dentro do segmento de compactos, dentre outros. Os modelos da VW citados, por exemplo, contam com nota máxima em segurança e trouxeram um patamar mais elevado em termos de construção para o segmento.
4 – Fique atento (a) aos índices: hoje em dia várias instituições como o CESVI Brasil e o Latin NCAP realizam uma série de estudos e testes que avaliam vários itens relevantes nos automóveis, como a segurança do conjunto, a facilidade de reparabilidade, dentre outros. É bom consultar nos respectivos sites a classificação do modelo que você está considerando comprar e ver como é a reputação dele em cada estudo promovido por essas entidades.
5 – Compare médias de consumo e eficiência: uma boa referência para você saber se o modelo que você está de olho é eficiente e tem boas médias de consumo e baixa emissão de poluentes e analisar os dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. Constate a classificação do modelo dentro da categoria e compare os números de consumo e eficiência energética com outros automóveis no mesmo segmento. Dessa forma você pode ter uma noção muito mais exata se o carro que você está de olho conta com um conjunto mecânico interessante.
6 – Atenção com o test-drive: a ficha e os dados técnicos de um modelo podem impressionar, mas não feche qualquer negócio sem antes fazer um bom test-drive. Só com essa avaliação você vai constatar se a posição de dirigir, ergonomia, respostas ao volante e o espaço interno são adequados ao seu gosto. Importante: procure avaliar o modelo com as características mais próximas às da versão que você deseja. Não adianta você avaliar uma Fiat Toro a diesel se considera a compra da picape com a motorização flex, por exemplo. A diferença em termos de propulsão nos dois casos é gritante e você pode ficar com uma impressão diferente do veículo.
7 – Tenha calma e busque o momento certo para comprar: uma vez decidido o modelo, é interessante aguardar por momentos em que você consiga negociações mais vantajosas na hora da compra. Geralmente existem certos momentos em que várias marcas realizam promoções para incrementar seus números de venda e participação do mercado. Aguardar pelos últimos meses do ano, por exemplo, pode ser uma boa estratégia, além de ficar atento (a) em propagandas nas diversas mídias sobre promoções esporádicas que podem surgir nesse intervalo.
8 – Confira a reputação do modelo: uma dica valiosa é, antes de fechar negócio, dar uma boa vasculhada na internet atrás de relatos de problemas e opiniões sobre o veículo que você está de olho. Na medida em que os modelos começam a ganhar as ruas, uma série de relatos envolvendo possíveis falhas nos automóveis ganham cada vez mais espaço. É bom constatar se o modelo que você está de olho está isento de eventuais falhas.
9 – No caso de usados, fique de olho com a procedência: ao optar por um carro usado, busque alguns serviços oferecidos online por algumas unidades do Detran em que é possível verificar a presença de multas ou demais restrições no automóvel por meio da placa, Renavam ou até mesmo o chassi. Vale a pena realizar o laudo de vistoria mais completo para evitar surpresas no futuro.
10 – Verifique se a manutenção do carro está em dia: ainda falando de carros usados, é fundamental analisar o estado de conservação do modelo. Se as revisões obrigatórias estão com os respectivos carimbos e foram seguidas à risca, esse é um bom sinal. Importante destacar que, em caso de modelos novos com 3 ou 5 anos de garantia, essa cobertura só é válida se as inspeções pedidas pela fabricante estiverem em ordem. No caso de carros com mais idade, verifique se a manutenção preventiva, como troca de óleo e demais fluidos, está sendo realizada dentro do período recomendado pela fabricante. Pedir notas fiscais do serviço pode servir como uma boa forma de comprovação.